Não é de desconhecimento por grande parte dos leitores do
blog FILMES ANTIGOS CLUB que seu editor tem profunda admiração por um dos mais
notáveis escritores deste país, o catarinense SAULO ADAMI.
Nas décadas de 1980 e 1990, Saulo colaborou para uma das mais
conceituadas revistas de cinema do Brasil, a saudosa CINEMIN, publicada pela Editora Brasil-América durante muitos anos,
onde escreveu primorosos artigos dividindo a honra entre outros grandes nomes
da comunicação social, como João Lepiane, Gil Araújo, A.C Gomes de Mattos, etc.
SAULO ADAMI, e o editor deste espaço PAULO TELLES, que recepcionou o escritor em sua chegada ao Rio de Janeiro. |
Mas, além disso, o que chama a atenção é que Saulo é um notório admirador da franquia PLANETA DOS MACACOS, desde o primeiro filme de 1968 dirigido por Franklin J. Scheafner, até o último filme lançado ano passado, incluindo também uma série de TV (Live Action, 14 episódios) e dos desenhos animados. E isso fez com que escrevesse diversos livros a respeito desta grande saga, que vem cativando um enorme público por quase 50 anos.
Vamos conhecer um pouco de SAULO ADAMI, falar um pouco de sua trajetória como escritor, próximos projetos, e claro, como começou sua fascinação por uma das franquias mais bem sucedidas no cinema. Tudo isso em um bate papo com o editor do blog e o escritor.
Reportagem de Paulo Telles, Rio de Janeiro/RJ
O editor recebe autografado uma das matérias publicadas na revista Cinemin pelo escritor. Edição de Cinemin pertencente a coleção pessoal de Paulo Telles. |
PAULO TELLES - Saulo, é um prazer de tê-lo conosco aqui na “Cidade Maravilhosa”, seja
bem vindo! É uma honra para os leitores do blog FILMES ANTIGOS CLUB conhecer
ainda mais o seu trabalho, tendo em vista o evento realizado no Planetário da
Gávea para a sessão de autógrafos de seu mais recente livro – “Homem não
entende nada - arquivos secretos do Planeta dos Macacos”, publicado pela
Editora Estronho. Mas você já escreveu outros livros a respeito do tema, e também
já publicou um artigo em duas partes sobre PLANETA DOS MACACOS na saudosa
revista “Cinemin”. Fale-nos, Saulo, um pouco de sua “saga” nesta saudosa
revista, e o trabalho com grandes nomes que deram sua contribuição neste
“magazine”, como o Professor A.C Gomes de Mattos, e os falecidos Gil Araujo e
João Lepiane?
Saulo Adami - Assisti pela primeira vez “O Planeta dos Macacos” (1968), de Franklin J.
Schaffner, na televisão, em 1975. Em preto e branco, dublado em português.
Apenas agora, durante este evento no Rio de Janeiro, 40 anos depois que iniciei
minhas pesquisas, terei a oportunidade de assistir ao filme do cinema do
Planetário da Gávea!
PAULO TELLES - Qual foi sua impressão
no primeiro filme? Você ficou impactado?
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Cartaz original ao período de seu lançamento em 1968 no Brasil |
Saulo Adami - Eu tinha 10 anos de idade, e naquela noite quase não dormi: eu queria
descobrir como tudo havia sido feito. Maquiagem, figurino, efeitos especiais,
aquela cidade cenográfica, o roteiro, o livro que havia inspirado aquela
história extraordinária. Mais do que impactado pela história e pelo filme, eu fiquei
encantado por encontrar, todos juntos em um só filme, os meus favoritos: os
atores Roddy McDowall e Charlton Heston, a atriz Kim Hunter, o músico Jerry
Goldsmith e o diretor Franklin J. Schaffner, cujos filmes e seriados de TV eu
já conhecia.
PAULO TELLES - Chegou a ler o livro de
Pierre Boule?
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O Livro de Pierre Boule |
Saulo Adami - Li o livro de Pierre Boulle apenas na
década de 1980, a princípio em uma versão em francês, presenteada por meu amigo
Haroldo Esteves, do Rio de Janeiro, depois em espanhol... e finalmente em
língua portuguesa, uma edição publicada em Portugal nos anos 1960.
PAULO TELLES - O impacto que você
sentiu foi o mesmo que se sucedeu em relação ao primeiro filme?
Saulo Adami - O livro é diferente do filme, são
dois “veículos” distintos, não faço comparação entre estas obras. Gosto dos
dois, cada um ao seu modo! Mas, pessoalmente, prefiro o filme.
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Edward G. Robinson - O Dr. Zaius que ninguém viu nas telas. |
PAULO TELLES - Sabemos, por exemplo,
que Edward G. Robinson foi a primeira escolha (e talvez a mais acertada, já que
era um ótimo ator) para o papel de Dr. Zaius, contudo ele não se adaptou as maquiagens
e foi substituído por Maurice Evans.
Saulo Adami - Sim, Edward G. Robinson era um excelente ator, e teria dado um Dr. Zaius
sensacional. Mas não teria sobrevivido ao papel, do qual ele abriu mão por
indicação do seu cardiologista. Quem tiver a oportunidade de assistir ao
curta-metragem que fizeram com Edward G. Robinson no papel de Zaius e Charlton
Heston no papel de Thomas (primeiro nome criado para o personagem do
astronauta) verá que ele tem dificuldades para falar debaixo da maquiagem primitiva
criada por Bem Nye para o teste de cena, em 1966. Ele certamente teria morrido
dentro da maquiagem. Independentemente disso, Robinson pediu US$ 150 mil para
viver Zaius, enquanto Maurice Evans – que ficou com o papel e também era um
ator extraordinário, oriundo do teatro – assinou contrato por US$ 25 mil. Ou
seja, com o dinheiro economizado com Robinson, foi possível pagar os salários
dos atores Maurice Evans (US$ 25 mil), Roddy McDowall (US$ 40 mil), da atriz
Kim Hunter (US$ 25 mil) e do diretor Franklin J. Schaffner (US$ 75 mil).
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Charlton Heston |
PAULO TELLES - Charlton Heston já havia sido a primeira e definitiva escolha para o
papel do Astronauta Taylor, ou os produtores já haviam pensado em algum outro
ator para a caracterização deste personagem?
Saulo Adami - O produtor Arthur P. Jacobs tinha a
mania de fazer lista de possíveis escolhidos para os papeis que seus filmes
teriam. Quando ele pensou no personagem Taylor, a sua lista tinha vários nomes:
Marlon Brando, Paul Newman, Burt Lancaster, Steve McQueen, George Peppard, Rod
Taylor, Jack Lemmon, James Garner, Stuart Whitman e Cliff Robertson. Mas sua
escolha recaiu sobre Charlton Heston porque Heston era um nome de grande
destaque na Hollywood dos anos 1960, um ator conhecido pela participação em
filmes épicos, como “Os Dez Mandamentos”, “Ben-Hur”, “El Cid”, “O Senhor da
Guerra”, e neste último ele havia trabalhado com o diretor Schaffner. Heston
gostou do personagem e assumiu compromisso com Jacobs para interpretá-lo, desde
que o diretor fosse Schaffner. Fiel aos acordos que assumia, Jacobs manteve
este, também.
PAULO TELLES - Falando agora um pouco
de você e sua vida pessoal. Você é casado? Tem filhos? Onde nasceu? Fique a
vontade!
Exemplares de "Homem não Entende Nada - Arquivos Secretos de Planeta dos Macacos" em exposição no Planetário da Gávea. Uma obra primorosa, com quase 40 anos dedicadas à pesquisas sobre o tema. |
PAULO TELLES - Quando começou sua
carreira de escritor e qual foi seu primeiro livro, Adami?
Saulo Adami - Aos 10 anos de idade, eu escrevia crônicas e contos, e montei meu
primeiro texto para teatro, uma comédia encenada com ajuda de colegas da Escola
Municipal Luiz Silvério Vieira, do Arraial dos Cunhas, em 1975: “Show do Riso”.
O primeiro livro, “Cicatrizes” foi publicado em 1982, reunindo conto, crônica e
poesia.
PAULO TELLES - Já esteve envolvido no
Rádio ou na TV?
Saulo Adami - No rádio. Participei como convidado da sessão “Bastidores da Sétima
Arte”, no programa “A Tarde é Nossa”, de Luiz Augusto Wippel Filho, na
Sociedade Rádio Araguaia de Brusque, em 1984. Este trabalho me levou a ser
convidado para fazer dois programas: “O Artista da Terra Pede Passagem” e
“Geração Jovem Guarda”. Ficaram no ar por seis meses, eu era roteirista,
co-apresentador e co-produtor com Tina Rosa, com quem fui casado de 1985 a
2011.
Sessão de Autógrafos |
PAULO TELLES - Quantos livros de sua
autoria já foram publicados?
Saulo Adami - Desde 1982, já foram publicados 78 livros de minha autoria. São obras nas
áreas de literatura, como poesia, conto, crônica, novela e romance. Também
tenho obras nas áreas de ensaio, história e biografia. Agora, aguardo
oportunidade para lançar livros com minhas peças teatrais e roteiros para
documentários de cinema. Desde 2004, tenho publicado em média quatro a seis
livros por ano.
PAULO TELLES - Sabemos que do final da década de 1960 até o início de 1970, se prolongando um pouco, a primeira franquia se tornou um enorme sucesso no cinema, originando depois uma série Live Action de 14 episódios e desenhos animados, e claro, histórias em quadrinhos. Em sua opinião Adami, como você vê o sucesso de Planet of the apes e a que se deve tamanho êxito?
Saulo Adami - O que existe move as pessoas a ler um livro, assistir a um filme ou comprar uma revista em quadrinhos? Cada um de nós tem pelo menos duas respostas para esta pergunta. Mas, acima de tudo, independentemente dos interesses individuais ou coletivos do público, acredito que o grande trunfo destas séries – cinema, TV, quadrinhos... – foi a forma como provocou a reflexão do público, nas décadas de 1960 e 1970: quem somos nós, e o que estamos fazendo na Terra? E se, de repente, a Terra não fosse um planeta exclusivamente regido por humanos? Fora isso, o produtor Arthur P. Jacobs era um homem de publicidade: relações públicas experiente, acostumado a lidar com as maiores estrelas de Hollywood – Marilyn Monroe, James Stewart e dezenas de outras estrelas eram clientes do seu escritório –, ele sabia como transformar uma ideia em um produtor conhecido.
O Editor recebendo seu exemplar |
PAULO TELLES - O PLANETA DOS MACACOS com sua abordagem pessimista, ao tratar da regressão do ser humano e o holocausto da humanidade, ela de alguma maneira serviu de reflexão ou objeto de estudos para alguns acadêmicos da área filosófica?
Saulo Adami - Sim, sempre há autores interessados. Não faz muito tempo, saiu nos
Estados Unidos um livro dedicado à filosofia no Planeta dos Macacos, escrito
por acadêmicos. Auxiliei alguns formandos na área de comunicação social a fazer
seus TCCs sobre as mensagens dos filmes e seriados de TV. Enfim, é um tema
abrangente, importante e curioso para quem lida com áreas como filosofia, antropologia,
religião, evolução...
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Saulo Adami em ação! |
PAULO TELLES - Você viajou para os Estados Unidos e visitou Hollywood, conhecendo celebridades envolvidas em o “Planeta dos Macacos” tanto nos trabalhos cinematográficos quanto na série de TV. Fale-nos de atores e atrizes que chegou a conhecer, como Ron Harper, por exemplo? Você já entrevistou Roddy McDowall ou Charlton Heston? Fale-nos de sua emoção ao conhecer de perto algumas destas celebridades.
Saulo Adami - Em
1998, tive oportunidade de participar da convenção “Starcon”, reunindo atores e
técnicos que participaram de séries e filmes de ficção científica, horror e
fantasia. Havia um grande grupo de pessoas ligadas ao “Planeta dos Macacos”,
como Booth Colman, Linda Harrison, Ron Harper, Jeff Corey, Buck Kartalian,
William Smith, Don Pedro Colley e Lee Delano. Durante este evento, gravei
entrevistas com Colman, Harper, Kartalian e Colley, que foram muito gentis.
Inclusive, Colman me levou para conhecer seu apartamento e o acervo da
biblioteca da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood, onde
pude conhecer vários roteiros de filmes da série e os Oscars recebidos pelo
ator, diretor e roteirista John Huston, o Legislador do quinto filme da série e
um dos legendários do cinema. Jamais tive acesso a Roddy McDowall, embora tenha
encaminhado meu primeiro livro para ele pelo menos seis vezes: o livro sempre
voltava, por endereço incorreto ou destinatário não encontrado. Quando
finalmente o livro não retornou, soube que ele havia morrido, e até hoje
desconheço se ele teve acesso à obra. Charlton Heston não respondeu através de
carta, mas enviou uma fotografia autografada. Em 1999, retornei aos Estados
Unidos, e conheci Natalie Trundy, viúva de Jacobs, que me levou à biblioteca da
Universidade de Marymouth, Beverly Hills, onde tive acesso a todos os arquivos
do produtor da saga cinematográfica (1968-1973). Conheci também o maquiador
Bill Blake, que me convidou para fazer a experiência da maquiagem de Cornélius,
usando apliques e figurinos que pertenceram a Roddy McDowall. E o maquiador
John Chambers, que foi muito gentil em me receber no seu apartamento,
permitindo-se fotografar ao meu lado e ao lado do Oscar que ele recebeu em 1969
pela criação do desenho da maquiagem dos chimpanzés, gorilas e orangotangos que
povoaram a Cidade dos Macacos no primeiro filme da série.
PAULO TELLES - Quando resolveram fazer
um Remake em 2001, dirigido por Tim
Burton, a crítica e o público não deram uma boa recepção. Em sua opinião, o que
faltou para ser bem sucedido, mesmo tendo na regência um cineasta no porte de Tim
Burton?
Saulo Adami - Faltou história. O roteiro, escrito a seis mãos, ficou confuso. O ator
que fez o astronauta é inexpressivo. A Ari parecia uma caricatura do Michael
Jackson. O Tim Burton atirou no próprio pé, o que acontece com bons diretores.
E com os maus, também.
PAULO TELLES - Nos fale do futuro da
franquia “Planeta dos Macacos” no cinema, e os projetos de Hollywood para o
próximo ano, se houver.
Saulo Adami - Espero
que a franquia se perpetue e se aperfeiçoe filme após filme. Público para isso
tem. E se o público prestigia a produção não para, a não ser que o estúdio
decida parar de produzir. É preciso cuidar mais e melhor dos roteiros. E se por
um lado não há mais o transtorno da maquiagem dos macacos, por outro lado há o
desafio da criação e da execução dos novos e detalhes efeitos especiais
visuais. Em 14 de julho de 2017, teremos a estreia de “Planeta dos Macacos: A
Guerra”, terceiro episódio do reboot. Espero que tenhamos outros filmes, talvez
mais duas trilogias, como alguns amigos americanos deixaram escapar a
informação. Considerando que cada episódio da nova franquia precisa de três
anos para ser produzido. Teremos filmes do “Planeta dos Macacos” no cinema
pelos próximos 21 anos. Estou achando ótimo, pois estarei “empregado” até meus
71 anos de idade! E lançando uma edição revista e ampliada de “Homem não
entende nada!” a cada filme. Espero que venham, também, novos seriados de TV e
telefilmes, e um dia gostaria de ver nas telonas uma adaptação fiel do livro de
Pierre Boulle. Com a tecnologia de hoje em dia, é bastante provável que ficasse
convincente!
"HOMEM NÃO ENTENDE NADA! ARQUIVOS SECRETOS DE O PLANETA DOS MACACOS" - Editora Estronho (2015)- Uma obra prima destinada ao Sucesso. |
PAULO TELLES - O seu mais recente
livro, que tem 612 páginas, “Homem não
entende Nada- Arquivos Secretos do Planeta dos Macacos” enquadra quase 40
anos de pesquisa e estudo a respeito de uma das franquias mais bem sucedidas de
todos os tempos, pois sua mais recente obra promete ir além das fronteiras. Há
quase 40 anos atrás você já tinha um projeto para juntar todos estes estudos e
pesquisas e colocar tudo num livro, ou foi idealizando isso de uns tempos para
cá?
Saulo Adami- “Homem
não entende nada! Arquivos secretos do Planeta dos Macacos” começou a ser
escrito em 1978, pois ele reúne todos os conteúdos dos livros anteriores: “O
único humano bom é aquele que está morto!” (1996), “Diários de Hollywood: Um
brasileiro no Planeta dos Macacos” 2008) e “Perdidos no Planeta dos Macacos”
(2013), este em parceria com o quadrinista Angelo Junior. É a mais completa
obra já publicada sobre o universo Planeta dos Macacos no mundo, sem exagero,
sem pretensões: é a mais pura verdade. Conta a história do livro de Pierre
Boulle aos filmes de Arthur P. Jacobs, com entrevistas exclusivas com atores e
técnicos que fizeram parte destas produções, desde a criação e aplicação da
maquiagem até a criação de figurinos, construção de cidades cenográficas e
outras histórias jamais contadas. Este livro é resultado de 40 anos de
pesquisas e da colaboração de mais de 450 pessoas espalhas pela América do Sul,
América Central, América do Norte, Europa, Oceania e Ásia. Tem mais de 200
fotografias, a maioria inédita no Brasil. “Homem não entende nada! Arquivos
secretos do Planeta dos Macacos” é o livro que eu sempre quis publicar, a
contribuição definitiva à memória destas séries e das pessoas que fizeram sua
história.
PAULO TELLES - Fale-nos de seus
projetos futuros. Outros livros em andamento?
Saulo Adami - Desde
2003, minha vida é só escrever e publicar livros. Escrevo obras por encomenda,
também: histórias de empresas, entidades, famílias, biografias... Sim, tenho
algumas obras em andamento, neste sentido, e planos para pelo menos mais dois
ou três livros a respeito de “O Planeta dos Macacos”. Hoje, há muito mais campo
para isso do que em 1996, pois os filmes estão vivos no cinema. E os fãs estão
interessados em saber tudo o que puderes. Graças a Deus!
PAULO TELLES - Saulo quero agradecer-te
imensamente por conceder um tempinho para mim e para os leitores do blog. Que
seu livro seja um estrondoso sucesso e que leitores de todo o Brasil possam conhecer
seu brilhante trabalho. Parabéns e que venham outros livros pela frente.
Saulo Adami - Sou eu quem te agradece! Que assim seja! Obrigado e um abraço para todos
os leitores do Blog Filmes Antigos Club.
Saulo Adami e Paulo Telles |
Esta entrevista foi realizada antes do grande evento
realizado no Planetário da Gávea, no Rio de Janeiro, onde o escritor Saulo
Adami, além de autografar seu mais recente livro, também promoveu uma brilhante
palestra a respeito de “Planeta dos Macacos” em todo o seu conteúdo. Este
editor teve o imenso prazer de conhecer pessoalmente este catarinense
simpático, que dedica sua vida a escrever e a dividir o que sabe com seus
leitores, e muito emocionado, o editor pediu que autografasse três exemplares
da revista Cinemin de sua coleção, onde foram publicadas três matérias de
sua autoria – dois artigos intitulados Perdidos
no Planeta dos Macacos, nos números 60 e 61 de 1990, e uma matéria dedicada
ao grande ator Charlton Heston, publicada em julho de 1993 (com dedicatória
para Haroldo Esteves, um carioca amigo muito querido do escritor). A emoção do
editor foi ainda maior (e em dose dupla) quando ganhou de Saulo um exemplar
de “Homem não Entende Nada...” e de
quebra, ainda descobrir que seu nome estava listado entre os agradecimentos do
autor. Haja coração!!!
Muito obrigado Saulo, parabéns pelo seu novo trabalho, pois o
primor e a dedicação com que se empenhou por anos para levar a luz esta obra
merece o reconhecimento geral não somente dos leitores brasileiros, mas para os
leitores do mundo todo. Vamos em frente,
meu amigo.
Paulo Néry Telles – Editor do Blog
Filmes Antigos Club.
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