Hedy Lamarr (1914-2000)
foi uma das atrizes mais belas de sua época, sobretudo famosa após seu
desempenho no clássico épico bíblico de Cecil B. De Mille Sansão e Dalila, em 1949, no papel da sensual
traiçoeira Dalila. Embora uma atriz de talentos limitados (mas carismática),
ela foi um símbolo cinematográfico de seu tempo, mas o que poucos ainda sabem
que, além de bela, era também uma mulher inteligente, pois inventou um recurso
que possibilitou o invento do telefone celular, e por isso, ela é considerada a
“mãe da telefonia celular”. Vamos conhecer um pouco da trajetória da bela Hedy,
que completou seu centenário de nascimento no ano de 2014.
Por Paulo Telles.
Hedy Lamarr, cujo verdadeiro nome era Hedvig
Eva Maria Kiesler, nasceu em Viena a 9 de novembro de 1914, na Áustria, filha de
pais judeus. A mãe, Gertrud era uma
pianista de Budapeste, vinda de uma família burguesa, e o pai Emil Kiesler, um
rico banqueiro. Educada nos teores da arte, Hedy estudou bale e piano até os 10
anos de idade.
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Hedy aos 9 anos |
O interesse de Hedy pela ciência começou na
mais tenra idade quando ela, ainda menina, acompanhava o pai em longas caminhadas,
absorvendo explicações sobre como funcionavam prensas de impressão, bondes e
outras maravilhas modernas. Mas, em vez de seguir uma carreira técnica ou mesmo
ser uma cientista de renome, Hedy preferiu ser atriz.
Lamarr estudou teatro em Berlim com o diretor
Max Reinhardt (1873-1943). No cinema, usando o nome Hedy Kiesler,
estreou em 1930 com o filme alemão Geld
auf der Straße. Max Reinhardt considerou Hedy a "mais bela mulher da
Europa". Durante a adolescência, Hedy fez diversos papéis em filmes
alemães, ao lado de atores como Heinz Rühmann e Hans Moser.
Em agosto de 1933, Hedy casou com Friedrich
Mandl, um vienense fabricante de armas 13 anos mais velho, com o qual ficou
casada durante 4 anos. Em sua autobiografia, Ecstasy and Me, de 1966, Lamarr descreveu Mandl como um homem extremamente
controlador, que tentava mantê-la trancada em sua mansão e com uma ridícula
empregada tomando conta da atriz.
Em 1933, ano de seu casamento com Mandi, que
Hedy protagonizou seu primeiro filme importante e o mais polêmico de sua
carreira: Extase/Ecstasy, dirigido
por Gustav Machaty (1901-1963), uma co-produção tcheco-austríaca, filme que
chamou a atenção do mundo ao aparecer nua e simulando um orgasmo. Esse verdadeiro escândalo fez com que seu
marido a espancasse, e este gastou mais de US$ 300 mil na tentativa de comprar
todas as cópias do filme a fim de incinerá-las, uma tentativa infrutífera e sem
sucesso, visto que várias cópias desta película circulam até os nossos dias. Na época, o casal morava no famoso Castelo de
Salzburg onde, anos mais tarde, o filme A
Noviça Rebelde foi rodado.
De fato, o filme foi banido na América e
várias cópias foram queimadas. Porém a carreira de Hedy Lamarr deslanchou, mas
com um atraso de alguns anos.
Lamarr frequentava os encontros técnicos de
seu marido e, possuindo aptidão à
matemática, acabou por aprender os princípios de tecnologia militar,
principalmente no que dizia respeito ao interesse de seu marido: controlar
torpedos por ondas de rádio. Como Mandl era simpatizante do nazi-fascismo
(Hitler e Mussolini costumavam frequentar suas festas) e Hedy era de
descendência judia (curiosamente Mandl também era), então só lhe restava uma opção:
fugir da Áustria. De acordo com sua
autobiografia em 1966, em 1937 a atriz persuadiu Mandl a autorizá-la a comparecer a
uma festa usando todas as suas joias, depois o drogou e, em seguida também
dopou a empregada que costumava vigia-la, roubando suas roupas e assumindo sua
indentidade, escapando do país levando consigo as valiosas joias que ganhara do
então marido.
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FRUTO PROIBÍDO, 1940- Hedy ao lado de Spencer Tracy, Claudette Colbert, e Clark Gable |
Fugindo do marido nazista, ciumento e
possessivo, fuga de aspectos aventurescos se diga de passagem, ela parte para Paris.
Na capital francesa, Hedy não tinha muitas opções, já que ela era judia e não
muito tempo depois, a Áustria seria anexada à Alemanha, e não demoraria a
eclodir a II Grande Guerra. Depois, Lamarr partiu para Londres, onde conheceu o
lendário chefão da Metro Goldwyn Mayer, Louis B Mayer (1884-1957). Mayer chegou
a ver o filme Extase, e convidou a
inteligente atriz para um teste em Hollywood, onde mudou seu nome para Hedy
Lamarr, em homenagem à estrela do cinema mudo Barbara La Marr (1896-1926), que morreu em
1926 de tuberculose.
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Hedy com Charles Boyer e Sigrid Gurie: ARGÉLIA (1938) |
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Sensual: O DEMÔNIO DO CONGO (1942) |
Com Robert Taylor: FLOR DOS TÓPICOS (1939) |
Divorciada de Mandl em 1937, sua estreia em
Hollywood deu-se no ano seguinte com o filme de John Cromwell (1887-1979), Argélia/Algiers,
tendo como seu primeiro par romântico nas telas americanas Charles Boyer
(1899-1978). Entre seus muitos filmes, destacam-se: Flor dos Tópicos/Lady of the Tropics, 1939, com Robert Taylor
(1911-1969) e dirigido por Jack Conway; Fruto
Proibido (ou Fruto Maldito na TV)/Boom Town (1940), de Jack Conway
(1887-1952) ao lado de Clark Gable (1901-1960) e Spencer Tracy (1900-1967), Demônio do Congo/White Cargo (1942) de
Richard Thorpe (1896-1991), e Boêmios
Errantes/Tortilla Flat (1942) de Victor Fleming (1889-1949), ao lado
novamente de Spencer Tracy, baseado no romance de John Steinbeck (1902-1968).
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Com Spencer Tracy e John Garfield: BOÊMIOS ERRANTES (1942) |
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Ao lado de Judy Garland e Lana Turner: O MUNDO É UM TEATRO (1942) |
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DIVA DO AMOR E DA BELEZA |
White Cargo/Demônio no Congo, um dos maiores sucessos de Lamarr na MGM, contém um de
suas citações mais famosas: "I am
Tondelayo". Em 1941, atuou ao lado de duas outras belas do cinema,
Lana Turner (1920-1995) e Judy Garland (1922-1969) no musical O
Mundo é um Teatro/Ziegfeld Girl. Hedy fez 18 filmes entre 1940 e 1949,
apesar de ter tido dois filhos durante essa época (em 1945 e 1947). Lamarr
deixou a Metro em 1945.
SANSÃO E DALILA – O ÁPICE
DA FAMA COMO A ETERNA DALILA DAS TELAS.
O sucesso da bela atriz austríaca veio ao
ápice em 1949 quando interpretou a sensual e traiçoeira personagem bíblica
Dalila no espetacular épico de Cecil B DeMille (1881-1959) SANSÃO E DALILA/ Samson and Delilah. O
fabuloso cineasta veterano gostou da personalidade de Hedy e a convidou para fazer um
teste para o papel da perversa mulher que, mesmo apaixonada, trai o forte líder
hebreu Sansão, vivido por Victor Mature (que não foi a primeira escolha do
diretor para o papel, e sim Burt Lancaster, que recusou, seguido depois do recém-campeão
de fisiculturismo Mr. América, Steve Reeves, mas segundo a Paramount, jovem demais para o papel). Acertada a escolha e aprovada no teste, Hedy Lamarr
se entregou de corpo e alma a personagem, talvez numa das melhores e
inesquecíveis atuações de sua carreira.
A Lux Radio Theatre, popular programa de rádio
nos Estados Unidos dirigido e apresentado pelo próprio Cecil B. DeMille, onde
transmitiam em versão radiofônica adaptações de grandes clássicos do cinema,
transmite também uma adaptação de 60 minutos do seu famoso clássico bíblico, na
segunda-feira, dia 19 de novembro de 1951, com Hedy Lamarr e Victor Mature (1913-1999)
reprisando seus papéis como haviam feito nas telas. O Imortal Soundtrack de Victor Young (1899-1956)
de fundo exuberante, é considerada uma das mais marcantes trilhas musicais para
o cinema épico, em seu hino à Canção de
Dalila. Sansão e Dalila custou aos cofres de Paramount US $ 3 milhões de
dólares , arrecadando US $ 12 milhões brutos só no mercado interno, sendo o
maior sucesso comercial do estúdio até aquele momento, só superado por Os
Dez Mandamentos, também de DeMille, seis anos depois.
COM OS TRAÇOS DA BRANCA
DE NEVE
Walt Disney (1901-1966) lançou em 1937 um dos
primeiros grandes clássicos da animação, Branca de Neve e os Sete Anões, baseado
no famoso conto dos irmãos Grimm. Para fazer os traços da bela Branca de Neve,
Disney se inspirou na beleza de Hedy Lamarr. Recentemente, Anne Hathaway se
inspirou também em Hedy para viver A Mulher Gato na mais recente
adaptação de Batman para o cinema – Batman,
o Cavaleiro das Trevas Ressurge, em 2013.
O DECLÍNIO
CINEMATOGRÁFICO
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Com Ray Milland no western O VALE DA AMBIÇÃO (1950) |
Mesmo com o sucesso retumbante de Sansão
e Dalila em 1949, papéis para a estonteante atriz ficavam escassos para
o cinema. Ela só fez apenas seis filmes depois do monumental épico de DeMille,
entre também outros trabalhos na TV, mas nenhum deles sem muita repercussão. Em
1953, Hedy Lamarr se naturalizou americana.
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Como Joana D'Arc em A HISTÓRIA DA HUMANIDADE (1957) |
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NAUFRÁGIO DE UMA ILUSÃO, seu último filme, em 1958 |
Entre os filmes deste período de quase
ostracismo são: O Vale da Ambicão/Cooper
Cannyon, de 1950, faroeste dirigido por John Farrow (1904-1963), ao lado de
Ray Milland (1905-1985); A Cigana me Enganou/My
Favorite Spy, de 1951, dirigido por Norman Z. McLeod (1895-1964), fraca
comédia estrelado também por Bob Hope (1903-2003); A História da Humanidade/The Story of Mankind, em 1957, curioso
drama com requintes de ficção dirigido por Irwin Allen (1916-1991) onde Lamarr
viveu Joana D’arc; e encerrou sua carreira no cinema com o melodrama Naufrágio de uma Ilusão/The Female Animal, em
1958, onde desempenhava justamente uma atriz decadente que tinha problemas com
sua filha alcóolatra, vivida por Jane Powell.
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Hedy com seu filho e um dos maridos, o ator John Loder. |
CASAMENTOS E ROMANCES
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Hedy com sua filha Denise e seu marido Teddy Staufer. |
Além de Fritz Mandl, de quem se divorciou em
1937, Hedy Lamarr casou-se ainda com Gene Markey (05/03/1939 a 03/10/1941), o
ator John Loder (27/05/1943 a 17/07/1947), Teddy Stauffer (12/06/1951 a 1952),
W. Howard Lee, um magnata do petróleo (22/12/1953 a 1960), e Lewis Bois
(04/03/1963 a 21/06/1965).
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Hedy com os filhos. Uma excelente mãe. |
Hedy ainda teve um breve relacionamento com o
ator alemão Fred Doederlein e, posteriormente, com o ator George Montgomery
(1916-2000), em 1942.
HEDY E SUA INVENÇÃO
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George Antheil |
George Antheil (1900-1959) era um músico e
inventor que havia ganho certa notoriedade ao experimentar o controle autômato
de instrumentos musicais. Ele possuía conhecimentos gerais tão vastos que
chegou a escrever um livro sobre endocrinologia. Ele e Hedy Lamarr se
conheceram em torno de 1940, quando se tornaram vizinhos em Hollywood: Foi a
parceria dos dois que deu origem ao invento que viria a revolucionar mais tarde
a possibilidade de criar a telefonia celular e os recursos WI-FI. O curioso é
que o que provocou o encontro dessas duas mentes criativas foi um motivo
aparentemente fútil. De acordo com a autobiografia de Antheil, Bad Boy of Music, Hedy marcou um jantar
depois de ter lido um de seus artigos sobre glândulas. A então considerada “a
mulher mais bonita do mundo” estava preocupada com o tamanho dos seios, que não
correspondiam ao padrão hollywoodiano.
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Planta do projeto de invenção de Hedy e Antheil, em 1942 |
Durante as conversas, a atriz e o compositor
descobriram que tinham outros interesses em comum. Ambos acompanharam de perto
os horrores da guerra. George perdeu um irmão no conflito. Hedy, de origem
judaica, ficou horrorizada com os ataques nazistas, principalmente quando um
submarino alemão afundou um navio que transportava crianças refugiadas.
Hedy Lamarr, que a esta altura já detinha bons
conhecimentos de física e eletrônica e tendo visto o trabalho de seu ex-marido,
já havia bolado um método de “alternância de frequências” (frequence hooping) que consistia do seguinte: se o emissor e o
receptor mudassem constantemente de frequência, somente eles poderiam se
comunicar, sem serem interceptados pelo inimigo. Imagine sua estação de rádio
mudando de posição constantemente e seu aparelho acompanhando a alternância.
Você conseguiria ouvir a transmissão, mas outros rádios não teriam como
sintonizar a estação, por não saber qual a posição certa no dial, até porque
ela mudaria constantemente. Só havia um detalhe: como fazer isso?
Antheil abraçou o projeto por estar furioso com os nazistas: Hitler havia realizado uma caça à Musica Moderna, e sem
ter onde trabalhar na Europa em guerra, ele refugiou-se nos Estados Unidos. A
solução que ele trouxe veio justamente de Ballet
Mécanique: a sincronização entre emissor e receptor seria feita exatamente
como ele fez ao sincronizar 16 pianos no filme, usando rolos perfurados.
Transpondo para os transmissores e receptores de rádio, e Antheil e Hedy desenvolveram
uma técnica capaz de usar 88 frequências diferentes numa mesma transmissão, o
mesmo número das teclas de um piano. A ideia recebeu o nome de “Sistema de
Comunicação Secreta”. A versão inicial
consistia na troca de 88 frequências e era feito para despistar radares, mas a
ideia pareceu difícil de realizar na época.
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O lado humano de Hedy, visitando uma criança num hospital durante a Guerra, junto com a atriz Susan Hayward, em 1942. |
Hedy e George patentearam o invento em 1942,
onde Lamarr assinou como Hedy Kiesler Markey, uma forma americana de seu
verdadeiro nome austríaco, Hedivig Maria Kiesler, já prevendo que não seria
levada a sério se usasse seu nome artístico de Hedy Lamarr. No caso, nem
precisou, pois os militares não gostaram de um sistema adaptado de um
instrumento musical, além de naquela época serem muito mais resistentes a
mudanças. Frustados, Lamarr e Antheil passaram a usar sua fama para levantar
fundos em prol da guerra.
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O invento que revolucionaria o mundo |
A patente ficou esquecida até 1957, quando
engenheiros da Sylvania criaram um sistema usando o mesmo projeto, mas eletrônico
ao invés de mecânico, passando a ser utilizada por tropas militares dos EUA em
Cuba, quando a patente já havia expirado. A empresa Sylvania adaptou a
invenção. Ficou desconhecida, ainda, até 1997, quando a Electronic Frontier Foundation deu a Hedy Lamarr um prêmio por sua
contribuição.
Em 1998, a Ottawa
wireless technology desenvolveu Wi-LAN,
Inc. adquirindo 49% da patente de Lamarr. George Antheil morrera em 1959.
A ideia do aparelho de frequência de Lamarr e Antheil
serviu de base para a moderna tecnologia de comunicação, tal como COFDM usada
em conexões de Wi-Fi e CDMA usada em telefones celulares.
Apesar de ter patenteado a ideia de uma
frequência que fosse variável no percurso entre emissor e receptor, Hedy Lamarr
não ganhou dinheiro com isto. Somente em 1997 é que a atriz, aos 83 anos de
idade, recebeu do Governo dos Estados Unidos menção honrosa "por abrir
novos caminhos nas fronteiras da eletrônica".
ÚLTIMOS ANOS E
RECONHECIMENTO
Em 1964, Hedy Lamarr recebeu um convite do
diretor Robert Wise (1914-2005) para interpretar a Baronesa em A
Noviça Rebelde/Sound of Music, entretanto, ela não aceitou e o papel
acabou nas mãos de Eleanor Parker.
Em sua autobiografia publicada em 1966, Hedy
Lamarr dizia que considerava sua beleza tão aclamada mundialmente como uma
verdadeira maldição. No entanto, nesta época, pouco se sobrava da beleza de
outrora, graças às muitas plásticas exageradas.
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Uma rara foto de Hedy madura, em 1979. Resultado do excesso de plásticas que deterioram o rosto tão belo, talvez o mais perfeito do cinema |
Tristemente ela foi presa duas vezes acusada
de furto em lojas de conveniência: uma em janeiro de 1966, e absolvida da
acusação, e outra em 1991, onde obteve um ano de liberdade condicional. Nos
últimos anos de sua vida, a atriz tornou-se uma pessoa amargurada e solitária,
apesar de ter tido três filhos de seus casamentos com Markey e Loder. Por sua contribuição para o cinema, Hedy Lamarr tem uma
estrela na Calçada da Fama, no 6247
Hollywood Blvd.
Quando recebeu o prêmio por sua contribuição
cientifica em 1997, Lamarr declarou:
O que que eu ganho com isso? Não tenho motivo para estar
orgulhosa desse prêmio
Ao longo de sua carreira no cinema, Hedy
Lamarr chegou a estrelar mais de 30 filmes. Costumava dizer que “qualquer garota pode ser glamourosa, basta
ficar quieta e fazer cara de burra”. Apesar de tardio, o reconhecimento de
sua invenção serviu para mostrar que por trás de todo aquele tipo físico e
beleza impactante — que era o sinônimo da própria beleza — havia uma MENTE BRILHANTE.
Hedy Lamarr viveu seus últimos dias em
Orlando, Florida, morrendo a 19 de janeiro de 2000, aos 85 anos de idade.
Conforme seu expresso pedido, ela foi cremada e suas cinzas levadas para sua
terra natal, Austria, sendo espalhadas na floresta Wienerwald pelo seu filho, conforme
ainda seu desejo.
Hoje, a ideia de alternância de frequência
serve como base na técnica moderna de comunicação por espalhamento espectral,
que garante a confiabilidade dos dados. Essa técnica é usada hoje nos
protocolos Bluetooth, Wi-Fi e CDMA. Portanto, toda vez que você fizer uma
ligação, lembre-se: foi uma estrela de Hollywood que tornou isso possível.
Hedy Lamarr entrou para a história não só como
uma grande estrela do cinema, mas como personagem importante na Ciência tanto
quanto na arte. Ela deixou os livros científicos mais glamorosos, tão glamorosos
como o próprio esplendor da Sétima Arte em que ela também se consagrou e deu
sua importante contribuição.
Produção e pesquisa de
PAULO TELLES
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A mais sensual e inesquecível DALILA das telas |
FILMOGRAFIA
1-
Geldd auf der Straße (1930)
2-
Die Blumenfrau von Lindenau (1931)
3- Die Koffer des Herrn O.F. (1931)
4- Man braucht kein Geld
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Looby Card de ÊXTASE (1933) |
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Poster de ARGÉLIA (1938) |
5- Êxtase/Ecstasy (1933)
6- Argélia/Algiers (1938)
7- Flor dos Tópicos/Lady of the Tropics (1939)
8-
A Mulher que eu Quero/ I Take This Woman (1940)
9-
Fruto Proíbido/Fruto Maldito (TV Brasileira)/Bown Town
(1940)
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Com Spencer Tracy: A MULHER QUE EU QUERO (1940) |
10-Inimigo X/Comrade
X (1940)
11-Pede-se um
Marido/ Come Live with Me (1941)
12-O Mundo é um
Teatro/Ziegfeld Girl (1941)
13-Sol de Outono/
H.M.
Pulham, Esq (1941)
14-Boêmios
Errantes/Tortilla Flat (1942)
15-Sua Excelência, o
Réu/ Crossroads
(1942)
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Com John Hodiak: CONSPIRADORES (1944) |
16-Demonio no
Congo/White Cargo (1942)
17- Um Rival nas Alturas/ The Heavenly Body
(1944)
18- Conspiradores/
The
Conspirators (1944)
19- Idílio Perigoso/
Experiment
Perilous (1944)
20- Sua Alteza e o Groom/ Her Highness and the
Bellboy (1945)
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INIMIGO X (1941), com Clark Gable |
21- Flor do Mal/ The Strange Woman
(1946)
22- Mulher Caluniada/
Dishonored
Lady (1947)
23- Por Causa de um
Beijo/ Let's Live a Little (1948)
24-Sansão e
Dalila/Samson and Delilah (1949)
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Poster espanhol de SANSÃO E DALILA (1949) |
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Hedy e Victor Mature, durante a exibição de SANSÃO E DALILA no Lux Radio theatre em 1950 |
25-A Mulher sem
nome/ A
Lady Without Passport (1950)
26-O Vale da
Ambição/Cooper Cannyon (1950)
27-A Cigana me
enganou/My Favorite Spy (1951)
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