"Eleanor Parker
foi uma das mais belas mulheres que já conheci, como pessoa também era bela. Eu
mal acredito nessa triste notícia, tinha certeza que ela era encantada e
viveria para sempre."
Christopher Plummer, ator e seu colega em “A Noviça Rebelde”
A
Notícia impactou os fãs e saudosistas da Sétima Arte. Eleanor Parker, que havia
saído da ativa já fazia mais de 20 anos, ficou fora da mídia, mas não ficou
fora do coração de seus fãs e admiradores do cinema. Possuída de uma beleza
majestosa, era também uma ótima atriz, e foi indicada três vezes ao Oscar. O Blog vai
prestar uma homenagem a esta artista que atuou em muitos filmes nas décadas de
1950 e 1960 e que faleceu aos 91 anos na última segunda feira, dia 9 de dezembro
de 2013.

Eleanor Jean
Parker nasceu a 26 de junho de 1922, em Cedarville, Ohio, EUA, caçula de três
filhos de um professor de matemática e sua esposa. Ela começou a atuar cedo em
peças da escola, o que despertou o interesse dela, tão tenro, em se tornar
atriz. Aos 15 anos de idade, participou do Teatro de Verão no vinhedo de
Martha, em Massachusetts. A ela foi oferecida seu primeiro teste de cinema por
um caçador de talentos da 20th Century-Fox, enquanto a jovem participava de uma
de suas incursões teatrais, mas declinou do convite porque Eleanor tinha mais
interesse em adquirir experiência profissional no palco de Cleveland
depois de se formar no ensino médio. Ela mudou-se para a Califórnia para
continuar seus estudos de atuação no Pasadena
Playhouse.

Um empresário estava sentado
na plateia de uma peça que Eleanor participaria no Playhouse, quando ele a convidou para um novo teste cinematográfico, mas desta vez oferecido pela Warner Brothers, mas
novamente, teve que declinar, alegando que queria terminar seu primeiro ano no Playhouse. No ano seguinte, Eleanor foi informada que a
Warner Brothers estava oferecendo mais um teste para ela, que acabou por fim aceitando e foi
aprovada. Logo, ela foi contratada pelo estúdio, e ela já estava no elenco na
obra dirigida por Raoul Walsh (1887-1980) O intrépido General Custer (1941 ),
mas sua participação acabou sendo cortada.

Ela foi
então lançada em filmes de curta-metragem e dada a ela outras atribuições,
praticamente em filmes estudantis, algo que foi capacitando a novata atriz para
aprender o ofício, e mesmo servindo de âncora para outros testes com atores novatos, como ela mesma. Assinando com a Warner, ela foi atuando
em pequenos trabalhos e papéis menores até que o estúdio reconheceu sua profundidade
dramática e a colocou como Mildred Rogers em 1946 no remake de Servidão
Humana (Of Human Bondage). A história, baseada no dramático livro de W.
Somerset Maugham (1884-1965) tinha feito de Bette Davis (1908-1989) uma estrela 12
anos antes, na primeira versão cinematográfica do livro. No primeiro dia de filmagem de Eleanor, Davis mandou flores e um
bilhete para a atriz "Espero que
Mildred faça tanto pela sua carreira como ela fez pela minha.”

Mas o filme
fracassou (que ainda teria mais uma versão, em 1964, com Kim Novak), e muito
embora Parker estivesse ganhando elogios e indicações ao Oscar até o início da
próxima década, sua caraterização como a mundana e meretriz Mildred era fraco
em comparação com o desempenho dinâmico de Bette Davis. Destarte, Parker foi
novamente relegada a papéis medíocres até que seu desempenho inovador como uma
presidiária numa brutal cadeia feminina em A Margem da Vida (Caged), em 1950,
rendeu a talentosa e jovem atriz sua primeira indicação ao Oscar.


Ela não
ganhou a estatueta dourada, mas ganhou o prêmio de melhor atriz no Festival de
Cinema de Veneza. Eleanor também foi indicada no ano seguinte interpretando a esposa do policial interpretado por Kirk
Douglas, que acaba contando um segredo ao marido (sobre aborto, tema
considerado um tabu nos anos de 1950) no clássico noir de William Wyler
(1902-1981), Chaga de Fogo (Detective Storie), em 1951. Sua
terceira e última indicação ao Oscar veio por Melodia Interrompida (Interrupted
Melody) um musical dramático baseado em uma história real, e produzida em 1955, onde
Eleanor interpreta a cantora de ópera Marjorie Lawrence (1907-1979), que no
auge do sucesso foi acometida pela poliomielite. Eleanor confrontou um desafio e
tanto ao treinar nove árias em três idiomas, ela se refugiou em uma cabana de
Lake Arrowhead durante duas semanas, treinando de oito a dez horas por dia.


Sua carreira
totalmente floresceu atuando em filmes de sucesso, como Scaramouche com Stewart
Granger (1952), Seu nome e Sua Honra, com Robert Taylor (1951), A
Fera do Forte Bravo com William Holden (1953), O Vale dos Reis, novamente com Robert Taylor (com quem teve um affair), em 1953, e Selva Nua, com Charlton
Heston, em 1953.
Eleanor
Parker poderia facilmente ter sido indicada naquele mesmo ano por sua
interpretação como a esposa que finge ser aleijada de Frank Sinatra (1915-1998)
na Obra Prima O Homem do Braço de Ouro, de Otto
Preminger (1905-1986) adaptado do romance de Nelson Algren (1909-1981). Parker
provou ser uma atriz extremamente talentosa e muito versátil. A versatilidade
era provavelmente uma das razões por ela nunca se tornar uma estrela de
primeira grandeza. Contudo, Eleanor é mais lembrada por grande
parte do público, como a Baronesa em A Noviça Rebelde/The Sound of Music (1965).
Apesar do
sucesso de A Noviça Rebelde (1965), que foi totalmente atribuída a
sensação Nº 1 do então momento, Julie Andrews,
é provavelmente o papel mais lembrado de
Parker no cinema (parte esta que foi, antes, oferecida a Hedy Lamarr).
Ela apareceu
em Confidências
de Hollywood (Oscar), de 1966, estrelado por Stephen Boyd (1931-1977),
como a empresária artística que se torna amante do gigolô e aventureiro
interpretado por Boyd. O Filme, dirigido pelo roteirista Russel Rouse
(1913-1987), teve um elenco all star,
que além de Eleanor e Boyd, também despontaram, Elke Sommer, Jill St John,
Broderick Crawford, Joseph Cotten, Ernest Borgnine, e até o cantor Tony
Bennett. A revista Playboy maldosamente criticou a atuação de Eleanor (que de
fato, teve uma ponta sensual no filme, numa cena de amor com Stephen Boyd),
como “uma mulher acabada”, o que nós, fãs desta diva, não concordamos, pois
mesmo aos 44 anos de idade, ela era ainda uma mulher muito atraente e bela.
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ELEANOR PARKER, no seriado de TV O BARCO DO AMOR, em 1977 |
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ELEANOR PARKER num episódio do seriado de TV HOTEL (1984) |
Seu último
filme para o cinema foi o criminal A Morte Ronda a Pantera em 1979,
estrelada por Farrah Fawcett (1947-2009). Posteriormente, ela apareceu um
pouco mais na TV. Participou de várias séries de TV, como O Barco do Amor, Havaí 5-0, Veja$,
A Ilha da Fantasia, Hotel, e Assassinato por Escrito.
O último
trabalho de Miss Parker foi Dead
on the Money, filme para a TV, em 1991. Desde então se retirou e viveu
aposentada e tranquila com sua família em Palm Springs, Califórnia.
VIDA PESSOAL, CASAMENTOS E UM GRANDE
AMOR
Eleanor
Parker foi casada quatro vezes: com Fred Losee, entre 21 de março de 1943
a 5 dezembro 1944; com Bert E. Friedlob, entre 5 janeiro
de 1946 a 10 de novembro de 1953, com quem teve três filhos; Paul Clemens,
entre 25 novembro de 1954 a 9 de março
1965, com quem teve um filho; e com Raymond Hirsch, com quem casou em 17
de abril de 1966 e com quem ficou casada até 14 de setembro de 2001, quando ele
morreu.
Ela foi mãe
de Susan Eleanor Friedlob (nascida em 7 março de 1948), Sharon Anne Friedlob
(nascida em 18 de abril de 1950), Richard Parker Friedlob (nascido em 8 de
outubro de 1952) e Paul Clemens Jr (nascido em 7 de janeiro de 1958, como Paul
Day Clemens). Todos nasceram no condado de Los Angeles, Califórnia.
Em maio de
1950, ela foi escolhida como "Mãe do Ano" pelos floristas americanos. A
6 de março de 1951, Parker teve que abandonar seu leito de doente e fugir com
os dois filhos pequenos quando um incêndio em sua casa em Beverly Hills se
alastrou. Ela estava na cama com gripe quando foi despertada pelo cheiro de
fumaça. Ela levou suas filhas, Susan, com três anos, e Sharon, de um, e deixou
a casa em chamas. O incêndio destruiu uma escada e uma parede com danos que estimaram
em US $ 500. Na política, Eleanor era democrata, e sua atriz favorita, era
Carole Lombard (1908-1942).

Em 1953,
Eleanor conheceu o ator Robert Taylor (1911-1969). Ele já tinha 43 anos, ela,
31. Durante as filmagens de Seu Nome e Sua Honra/Above and Beyond, dirigido
por Melvin Frank e Norman Panama, um romance floresceu entre os dois, contudo
ambos informaram que nunca se casariam porque Taylor sentia que Eleanor tinha
muito de Barbara Stanwyck, sua primeira esposa, e que ele havia alcançado um
patamar em que já não necessitava e nem queria uma mulher assim na vida real.
O Vale
dos Reis/Valley of the Kings, 1954 e Sangue Aventureiro/Many Rivers to Cross, de
1955, foram outros dois filmes que Taylor e Parker atuaram juntos. Foi durante
as filmagens de Sangue Aventureiro que Bob Taylor se casou com Ursula Thiess
(1924-2010), atriz e ex-modelo. Eleanor recebeu a notícia com decepção e muita
tristeza, uma vez que ainda estava de amores com Bob e nutria esperanças de
casar com ele, mesmo que fosse rotulada, pelo próprio ator, como “quase outra
Barbara Stanwyck”.
ENTRANDO PARA A IMORTALIDADE
Em junho
deste ano, Eleanor Parker foi homenageada pela emissora americana Turner Classic Movies, como a “ Estrela
do Mês”, em celebração aos 91 anos da atriz. A 9 de dezembro, Eleanor morreu
vítima de pneumonia. Após a sua morte, ela foi prontamente cremada e suas
cinzas espalhadas no Oceano Pacífico, conforme seus últimos desejos.
Obrigado,
bela e majestosa ELEANOR PARKER, Descanse em paz, com os anjos...como você.
Produção
e Pesquisa:
PAULO TELLES.
FILMOGRAFIA
1941 - They
Died with Their Boots On6 (br: O intrépido general Custer)
1942 -
Soldiers in White (Documentário)
1942 - Busses
Roar
1943 -
Mysterious Doctor
1943 -
Mission to Moscow (br: Missão em Moscou)
1944 - Between Two Worlds (br: Um
Passo Além da Vida)
1944 - Crime by Night (br: Uma Noite
Trágica)
1944 - The
Last Ride
1944 - The
Very Thought of You (br: Pensando Sempre em Você)
1944 - Hollywood Canteen (br: Um
Sonho em Hollywood)
1945 - Pride of the Marines (br; Uma
Luz nas Trevas)
1946 - Of Human Bondage (br: Escravo
de uma paixão)
1946 - Never
Say Goodbye (br: Nunca me Diga Adeus)
1947 - The
Voice of the Turtle (br: Centelha de amor)
1948 - The
Woman in White (br: A Mulher de Branco)
1950 - Chain Lightning (br: A morte
não é o fim)
1950 - Caged (br: À margem da vida)
1950 - Three Secrets (br: Três
Segredos)
1951 - Detective Story (br: Chaga de
fogo)
1951 - Valentino (br: Rodolfo
Valentino)
1951 - A Millionaire for Christy (br:
Quero Um Milionário)
 |
TOTALMENTE INSINUANTE em SCARAMOUCHE (1952) |
1952 - Scaramouche (br: Scaramouche)
1952 - Above and Beyond (br: Seu nome
e sua honra)
1953 - Escape from Fort Bravo (br: A
fera do Forte Bravo)
1954 - The
Naked Jungle (br: A Selva Nua)
1954 - Valley
of the Kings (br: O vale dos reis)
1955 - Interrupted Melody (br:
Melodia interrompida)
1955 - The
Man with the Golden Arm (O homem do braço de ouro)
 |
Com WILLIAM HOLDEN: A FERA DO FORTE BRAVO (1953) |
1955 - Many
Rivers to Cross (br: Sangue aventureiro)
1956 - The King and Four Queens (Esse
homem é meu)
1957 - The Seventh Sin (br: O sétimo
pecado)
1957 - Lizzie (br: Desejos Ocultos)
1959 - A Hole in the Head (br: Os
Viúvos Também Sonham)
1960 - Home from the Hill (br: A
herança da carne)
1961 - Return to Peyton Place (br: De
volta à caldeira do diabo)
1962 - Madison Avenue (br: Os
Propagandistas)
1964 - Panic
Button (br: Suave é o Amor)
 |
Com CHRISTOPHER PLUMMER: A NOVIÇA REBELDE (1965) |
1965 - The
Sound of Music (br: A noviça rebelde)
1966 - The Oscar (br: Confidências de
Hollywood)
1966 - An American Dream (br: Eu Te
Verei no Inferno, Querida)
1979 - Sunburn (br: A Morte Ronda a
Pantera)
1979 - Hans Brinker
1991 - Dead on the Money
Uma das atrizes mais presentes na minha infância, na saudosa Sessão da Tarde. Acho que o 1º filem que vi dela foi Melodia Interrompida, interpretando a cantora de ópera com poliomielite. Depois voltou esplendorosa em Scaramouche, torturada em Á Margem da Vida e corajosa em Chaga de Fogo. Era uma grande atriz, linda, sempre com uma faísca especial no olhar. Uma de minhas favoritas. Belo artigo, Paulo.
ResponderExcluirAna, realmente, no meu tempo, eu a via em muitas das saudosas SESSÕES DA TARDE na TV, com certeza! MELODIA INTERROMPIDA foi um filmaço que era exibido constantemente, assim como SCARAMOUCHE, que talvez, tenha sido a fita que mais me fez notá-la. Bela época de minhas férias escolares.
ExcluirMuito obrigado minha amiga pela sua participação e um grande abraço deste editor.
Olá Paulo tudo bem? Gostei muito do deu blog, adoro filmes antigos, encontrei seu blog por acaso qd fiz uma pesquisa sobre a atriz Leslie Parrisch no google, apareceu o link de seu blog, no entanto pesquisando na caixinha encontre no blog aqui, não aparece Leslie Parrisch, por acaso você já fez alguma postagem sobre ela?
ResponderExcluirObrigada por nos presentear com esse interessante blog!
Raquel
Olá Raquel. Não, ainda não foi feita nenhuma pesquisa e matéria sobre Leslie Parrish, mas no futuro quem sabe?
ExcluirObrigado por participar.
Vi apenas três filmes com a atriz.
ResponderExcluirO clássico "A Noviça Rebelde", o drama "O Homem do Braço de Ouro" e "Chaga de Fogo".
Abraço
Prezado Hugo, diria que é um "pecado" só assistir a três filmes desta extraordinária atriz. Mas muitos trabalhos dela, além destes mencionados, já saiu no mercado de DVD no Brasil.
ExcluirValeu Hugo! Abraços do editor.
...MAIS UMA GRANDE HOMENAGEM A UMA DAS MAIS BELAS ATRIZES DO MUNDO! PARABENS, NOBRE AMIGO.
ResponderExcluirSEUS MELHORES FILMES, NA MINHA OPINIÃO, SÃO: À MARGEM DA VIDA;CHAGA DE FOGO, SCARAMOUCHE; A FERA DO FORTE BRAVO, MELODIA INTERROMPIDA, O HOMEM DO BRAÇO DE OURO, HERANÇA DA CARNE; E, A NOVIÇA REBELDE!
Com toda certeza, Major! Uma das mais belas atrizes e uma das poucas que podia reunir, de fato, a beleza e a arte juntas, com o esplendor de suas interpretações. CHAGA DE FOGO revi, em homenagem a ela, na última sexta feira, com uma interpretação que chega a comover, mas MELODIA INTERROMPIDA e A MARGEM DA VIDA são trabalhos magistrais de Eleanor.
ExcluirAbraços do editor e uma ótima semana.
Que linda homenagem meu querido amigo. Eleanor sempre fez e fará parte das atrizes que gosto de ver atuar e admiro pelo enorme talento dramático. Sua história triste com Bob Taylor também me entristece porque ele fez as duas minhas queridas sofrerem. Sempre fiquei muito triste por ele agir assim. No entanto Eleanor deu a volta por cima e se firmou com seu talento. Bom dia Paulo, vale pela homenagem.
ResponderExcluirCLARO que como são eternos a gente imagina que sempre estarão por aqui,
não há outra maneira de pensar.
Obrigada por nos brindar com mais esta homenagem linda.
Minha amiga Sibely, eu que agradeço sempre suas participações e comentários no meu espaço, que ficam cada vez mais enaltecido com sua presença.
ExcluirA Eleanor faz parte de minha vida cinematográfica pois, em minha primeira ida ao um cinema de verdade, onde vi Os Inconquistáveis, lá estava ela na outra fita, Sangue Aventureiro.
ResponderExcluirOutro sentimento que dói demais é conhecer que o destino acaba de arrastar para outro astral mais um ídolo dos nossos áureos tempos de cinema.
Apesar de ter tido uma vida longa, jamais podemos deixar de sentir a perda de alguém que nos encantou os olhos e pôs muita alegrias em nossas vidas.
Vi muitos e muitos filmes que ela fez. Muitos mesmo, inclusive um deles onde teve uma interpretação muito discreta, mas de um valor enorme dentro do enredo da fita. Foi no pesado filme do Minnelli, A Herança da Carne, fita com grande elenco e com um tema muito forte, um desenrolar vigoso e interpretações formidáveis.
Outra de suas interpretações que ainda palpita dentro de mim a cada revista, é a que interpretou na fita do Wyler, Chaga de Fogo, um filme valente e com uma força descomunal.
Não há outra coisa a fazer neste momento senão sentir sua perda, fator ao qual quase estou me acostumando a aceitar, dada às sucessivas viagens definitivas de outros grandes ídolos.
jurandir_lima@bol.com.br
Meu amigo Ju, com certeza Eleanor Parker trabalhou dignamente nos maiores clássicos da Sétima Arte. Talvez por eu ser fã desta maravilhosa atriz em todos os sentidos, bela e talentosa, não gostei do papel dela em O HOMEM DO BRAÇO DE OURO, muito embora ela tenha sim dado um show de interpretação magistral. Mas ela fez outros trabalhos que hoje quase são esquecidos, como o próprio SANGUE AVENTUREIRO, com Robert Taylor (e ainda atuou mais duas vezes com o galã, que se envolveu com ela, que já estava separada) – um pré-western divertido onde Eleanor mostra sua veia cômica.
ExcluirHERANÇA DA CARNE, que um dia preciso rever, é talvez um dos maiores dramas cinematográficos de todos os tempos dirigido por um verdadeiro artesão como Minnelli.
Mas o tempo acaba para todos, nos legando apenas a saudade e sua obra para posteridade.
Vi também alguns filmes desta excelente atriz Eleanor Parker, dos últimos trabalhos qe vi da bela Eleanor, foi exatamente, "The Sound of Músic" aí no Brasil "A Noviça Rebelde" e aqui em Portugal "Música no Coração" (belo filme) acho graça aos diferentes títulos (para os mesmos filmes) entre Portugal-Brasil, aí "Amar foi a minha ruina" aqui "Amar foi a minha perdição" aí "Tambores da Morte" aqui "Tambores ao Longe" aí "A Fera do Forte Bravo" aqui "A Fuga de Forte Bravo" aí "Selva Nua" aqui "Marabunta", que engraçado quando nós falamos a mesma língua. Tenho por aqui muitos filmes que encomendei do Brasil e "práticamente" são raros os que têm (mesmo filme) o mesmo título, é giro!!! Abraço Paulo
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