O que seria
da Sétima Arte sem o acompanhamento musical? É inegável que o cinema e a música
são duas artes que caminham juntas, pois a trilha sonora de um filme fornece o
clímax ideal no desenrolar de uma trama.
Todas as expressões apresentadas num acorde de Trilha Sonora (ou como chamam os
portugueses lá na terrinha, de Banda
Sonora) realçam aventura, grandeza, tristeza, romance, amor e ódio no teor
de uma obra cinematográfica. Sem a música, o cinema não seria uma arte completa
a luz das plateias.
O que seriam
estas cenas de ação sem o score dos
grandes compositores? Pois o cinema antigo foi abençoado por muitos deles, que
fizeram encantar o público com seus acordes. Cada um exercia seu repertório,
cada um tinha seu estilo único e sua originalidade, e para os amantes das
trilhas sonoras clássicas do cinema, dificilmente tal estilo passa
desapercebidamente. Podemos reconhecer
em cada um destes Mestres o seu estilo próprio, deixando um legado não somente
importante para a Sétima Arte, mas também para a História da Música.
Aqui
traçamos os 15 (quinze) maiores e inesquecíveis compositores do cinema antigo
americano e internacional, que deram a Tela Maior sua imensa contribuição, levando para o público de cinema sentimento e emoção, dando ainda mais vida as superproduções grandiosas da Sétima Arte. Clássicos como Casablanca,
E o Vento Levou, Ben-Hur, Sete Homens e um Destino, entre outros e outros
mais, tem a marca indelével destes grandes Mestres da Música. Vamos aqui,
apontar, um por um destes grandes maestros:
ALFRED NEWMAN (1901-1970)
Nascido a 17 de março de 1901, em New Haven, Connecticut - Estados
Unidos, e vindo de uma família de poucas posses, Alfred Newman foi sem dúvida
um dos maiores músicos, compositores, e arranjadores do Cinema, uma das grandes
expressões que fizeram a grande música da Sétima Arte. Ele tinha um estilo
essencialmente lírico, operístico, e expressivo. Seu método de compor era a
colocação da atmosfera, a música se contrapondo à ação do filme. Tinha uma
reputação de perfeccionista extremo e ser quase obsessivamente auto-crítico.
Além disso, era um fumante compulsivo.

Alfred foi uma criança prodígio na idade de oito anos. Ele começou
como acompanhante ao piano em um vaudeville,
e nas covas de orquestra nas salas de cinema, quando estes ainda exibiam os
filmes mudos, e graças ao seu talento nato no piano, ganhou uma bolsa de
estúdios. Newman trajetou seu caminho até a escalada do sucesso, ao realizar sua
primeira orquestra com a idade de dezessete anos, e consequentemente, foi
rotulado como o 'menino maestro'. Em
1917, se dirigiu para Nova York, começando a compor na Broadway, e sua primeira
composição foi Escândalos de George
White.

Por iniciativa de Irving Berlin (1888-1989), que o indicou ao chefe
da United Artists, Joseph M. Schenck (1878-1961) , Newman foi convidado para
Hollywood em 1930, com o objetivo de organizar uma composição para a comédia de
Berlim Reaching for the Moon (1930).
Ele então foi contratado pela United Artists, trabalhando principalmente para
Samuel Goldwyn (1874-1979), para um período dede sete anos, entre 1931 a 1938.
Produtor Darryl F. Zanuck (1902-1979) se encantou tanto com o trabalho de
Newman, que o persuadiu para se juntar a sua recém-formada 20th Century Fox.
Seu mandato subsequente na Fox, tanto como compositor e diretor musical,
atravessou os anos de 1938 a 1959. Durante este tempo, ele se tornou o mais
prodigioso vencedor do Oscar do estúdio. A partir de 1940, até sua partida, ele
detinha o título de o maior diretor de música do cinema.


Em 1940, Newman assumiu a direção musical da Fox, onde criou o tema
de abertura até hoje usado nas aberturas de suas produções. Ali, além de
compor, fez a direção musical dos seguintes filmes:
A
EPOPÉIA DO JAZ/ALEXANDER REGTIME BAND/1936- A VIDA É UMA CANÇÃO/TIN PAN
ALLEY/1940- SUA EXCELÊNCIA A EMBAIXATRIZ/CALL ME MADAM/1953- O REI E EU/THE KING AND I/1956
Destacam-se entre suas maiores composições A Marca do Zorro/ The Mark of Zorro (1940), Almas em chamas/Twelve o' Clock High, a dramática música de
apresentação do western de Henry King O
Matador/The Gunfighter, e a partitura de O Capitão de Castela/Captain from Castile, de 1952, e O Manto Sagrado/The Robe (1953), a
angustiante música que acompanha Cristo carregando a cruz ao Calvário.
Outros trabalhos deste talentoso músico:
NO
TURBILÃO DE METRÓPOLIS/STREET SCENE/1931 - O MORRO DOS VENTOS UIVANTES/Wuthering
Heighst/1939 - GUNGA DIN/Gunga Din/1939 -COMO ERA VERDE MEU VALE/How Green Was
My Valley/1942- AS CHAVES DO REINO/THE KEYS OF THE KINGDOM/1944- O FIO DA
NAVALHA/The Razor's Edge/1949- DAVID E BETSABÁ/David and Bethsabá/1951- O MANTO
SAGRADO/The Robe/1953- O EGÍPCIO/The Egyptian/1954- SUPLÍCIO DE UMA SAUDADE/Love is a many
Splendored Thing/1955- O DIÁRIO DE ANNE FRANK/ The Diary of Anne Frank/1959- A
CONQUISTA DO OESTE/How the West was Won/1962-
A MAIOR HISTÓRIA DE TODOS OS TEMPOS/ The Greatest Story Ever Told/1965- NEVADA
SMITH/1966
Pouco antes de morrer de enfisema, a 17 de fevereiro de 1970,
Alfred Newman ainda compôs a trilha de AEROPORTO, seu último trabalho. Enfim, um dos grandes mestres da Música do Cinema que não
deve jamais ser esquecido.
VICTOR YOUNG (1899 – 1956)
Nascido a 8 de agosto de 1899 (outras fontes citam 1900) em
Chicago, estudou no conservatório de Varsóvia e viajou pela Europa como
violonista com a Filarmônica de Varsóvia. Nos anos de 1920, se tornou um mestre
em concertos, e foi maestro de artistas de renome como Al Jolson (1886-1950)
nos anos de 1930. Entre seus sucessos estão Who’
s Afraid of the Big Bad Wolf e Mona Lisa.
Quando já havia se estabelecido no cinema, sua orquestra acompanhou
Judy Garland (1922-1969) em O Mágico de
Oz, e em sua famosa canção Over the
Rainbow, e Bing Crosby (1904-1977) em Too
Ra Loo ra Loo ra no clássico O Bom
Pastor, de 1944.
O Começo de fazer trilhas sonoras começou, de fato, em 1936, e
entre mais de 300 executadas de acordo com sua filmografia (e discografia) ,
encontram-se as de Por Quem os Sinos
Dobram (1943), Rio Grande (1950), Scaramouche (1952), e Os Brutos também
Amam/Shane (1953).
Seu talento chamou a atenção da Paramount Estúdios, onde foi
assinado um contrato de um ano em 1936. Ele trabalhou para o estúdio novamente
entre 1940 e 1949, mas, nesta altura, sua reputação tornou-se tão formidável
que ele chegou a ser considerado como o maior compositor do cinema em sua época,
e atribuiu a maior parte de seu sucesso devido ao seu alto grau de instrução.
Sua música sutil é perfeitamente integrada em dramas como Vendaval de Paixões (1942), Alma Negra (1948), e no retumbante clássico do Mestre John Ford
(1895-1973) DEPOIS DO VENDAVAL, em
1952.
Young compôs para muitos filmes sonoros dirigidos por Cecil B.
DeMille (1881-1959), o Papa dos filmes
épicos e religiosos de Hollywood, entre os quais se destaca Sansão e Dalila, de 1949 (estrelado por
Victor Mature e Hedy Lamarr), onde compôs para obra sacra de DeMille a famosa Canção de Dalila, tema da personagem de
Lamarr. Em 1955, o cineasta convidou Young para compor a trilha sonora de seu então
novo e mais bem sucedido épico bíblico, Os
Dez Mandamentos (1956), contudo a saúde impediu o compositor a aceitar o
convite, e em seu lugar entrou o jovem (e revelador) Elmer Bernstein
(1922-2004).
Victor Young detém o recorde de número de indicações ao Oscar recebidas
antes mesmo de receber um, em definitivo em 1956, pelo delicioso score de A Volta ao Mundo Em 80 Dias (1956). Contudo, Young faleceu a 10 de
novembro de 1956, aos 57 anos de idade, de um Acidente Vascular Cerebral, meses
antes a premiação que lhe imputou e que foi ganha postumamente. O volume de sua
obra e sua popularidade duradoura na música fez garantir a Victor Young sua
imortalidade entre as fileiras dos grandes compositores do cinema no século XX.
MIKLOS ROZSA (1907-1995)
Miklos Rozsa nasceu em Budapeste a 18 de abril de 1907, e desde cedo demonstrou a mesma afinidade com
sua mãe para a música (Sua mãe tinha treinado ele como um pianista, na Academia
Liszt.). Miklos aprendeu o violino, a viola, e piano, e foi publicamente
executar Mozart com a idade de 7 anos.
Com a carreira musical esperada, ele foi sendo inspirado por
Bartok, Kodaly, entre outros músicos, e compartilhou o seu gosto pela música
folclórica húngara. Ele estudou formalmente na Universidade de Leipzig e lá
compôs várias obras clássicas, incluindo o seu primeiro Concerto para Violino.
Ele continuou a compor depois de se mudar para Paris e ganhou a atenção de
Richard Strauss e Dohnanyi.
Ele estudou em mais de trinta colégios em Londres, e uma de suas
composições foi o primeiro para um filme do cinema europeu, dirigidos pelos
diretores Jacques Feyder e Alexander Korda. Quando irrompeu a guerra na Europa,
Rozsa mudou-se para os Estados Unidos, onde sua trilha O Ladrão de Bagdá (O Livro
das Selvas, fita estrelada por Sabu)
trouxe-lhe a atenção imediata e uma indicação ao Oscar.
Ele continuou seu trabalho em Hollywood e com uma prolífica
carreira distinta marcando vários filmes bem conhecidos. Entre estes estão
vários exemplos do clássico Film Noir,
como Brutalidade/Brutal Force (1947) e
Baixeza/Criss Cross (1948) (ambos
estrelados por Burt Lancaster) antes que ele conquistasse a reputação de
estilista em filmes épicos ou bíblicos, como Ben-Hur, Quo Vadis e El Cid. Rozsa também foi
professor de música de Jerry Goldsmith.
Pacto
de Sangue (1944), Sangue sobre o Sol (1945), Quando fala o
Coração(1945) e Os Assassinos
(1946), são suas primeiras obras musicais para o cinema americano. Ganhou
seu primeiro Oscar como compositor, em 1946, pela trilha de Quando Fala o Coração, obra dirigida
por Alfred Hitchcock (1899-1980) e estrelada por Gregory Peck e Ingrid Bergman.
Em 1949, Miklos foi contratado pela Metro Goldwyn Mayer (MGM) para
ser um dos compositores do estúdio. Foram momentos altamente produtivos para o
compositor húngaro. No ano seguinte, sua primeira trilha para MGM, Quo Vadis, fita dirigida por Mervyn Le
Roy (1905-1987) e estrelada por Robert Taylor e Deborah Kerr (e baseada na obra
literária de Henrik Sienkiewicz, publicada em 1896) marcou o início de uma nova fase para o músico
e maestro, que saiu do estilo psicológico e do submundo dos filmes policiais dos anos de 1940, para o estilo épico e ora religioso,
inspirado num estilo greco-romano clássico.
Rozsa ainda realizou outras trilhas sonoras para o Estúdio do leão, como Todos os Irmãos eram Valentes(1953), O Veleiro Da Aventura(1951), Ivanhoé, O Vingador do Rei (1953), Os Cavaleiros da Távola Redonda (1954),
O Vale dos Reis (1954), Júlio
César (1955), Sede de Viver (1957) e um western, Tributo a um Homem Mau(1958).
Recebeu 17 indicações para o Oscar,
tendo recebido em sua carreira apenas três: Quando fala o Coração /Spellbound (1945), Fatalidade/A Double Life(1947), e Ben-Hur (1959).
BEN-HUR foi
um marco memorável na sua carreira, no final da década de 1950. Na década
seguinte, com o Oscar conquistado por esta esplendorosa fita épica (que também
deu o Oscar ao seu diretor, William Wyler (1902-1981) e ao astro Charlton
Heston, numa atuação vibrante) seu contrato com a Metro já estava
em fase de expiração.


Nesta época, Louis B. Mayer (1884-1957) não era mais o chefão do estúdio, pois havia falecido,
e Rozsa ainda compôs as trilhas de mais dois épicos espetaculares: Rei dos Reis/ King Of Kings (1961), sacra
película recontando a Vida e a Paixão de Jesus Cristo dirigida por Nicholas Ray
(1911-1979), e foi sua última composição para a MGM, e El-Cid, épico dirigido por Anthony Mann (1906-1967) para a Allied
Artist, estrelado Por Charlton Heston e Sophia Loren. Tais filmes com suas
composições acabaram por firmar o artista húngaro como um mestre
definitivamente estilista no gênero épico. Encerrando seu contrato com a MGM, Miklos se
tornou independente e disponível para outros estúdios que quisessem
contratá-lo. Em 1967, compôs para a Warner a trilha de Os Boinas Verdes/The Green Barett, película de Guerra estrelada e
dirigida por John Wayne (1907-1979). Nos anos de 1970, quando os filmes épicos
e bíblicos saíram da moda em Hollywood, Rozsa produziu trilhas para outros
gêneros, como Providence(1977), Fedora(1978),
e Um Século em 43 minutos(1979).


Em 1982, Rozsa compôs sua última trilha sonora para um filme de
Hollywood: Cliente Morto Não Paga,
estrelado por Steve Martin. O Filme era uma paródia dos clássicos filmes noir da década de 1940. O compositor,
então com75 anos de idade, foi chamado para executar e resgatar os arranjos que
ele mesmo compôs e produzir a trilha do filme. Vivendo o restante da
vida nos Estados Unidos com sua família, com sua aposentadoria, e ainda se
apresentando publicamente como convidado em palestras sobre a arte da música, o
grande compositor faleceu a 27 de julho de 1995, aos 88 anos de idade.
BERNARD HERRMANN (1911-1975)
Nascido a 29 de junho de 1911, este nova-iorquino compôs, entre
1955 e 1964, trilha sonora para todos os filmes de Hitchcock, incluindo Um Corpo que Cai (1958), Intriga
Internacional (1959), e Psicose
(1960). Capaz de criar uma
atmosfera grandiosa com poucos recursos, Bernard Herrmann desenvolveu o violino
como eficaz ferramenta dramática, especialmente na lendária cena do chuveiro,
onde a personagem de Janet Leigh (1927-2004) é esfaqueada por Anthony Perkins
(1932-1991), em Psicose.
Aos 20 anos de idade, fundou e conduziu a New Chambler Orchestra , e cinco anos depois, escreveu músicas para
o Mercury Playhouse Theater de Orson
Welles (1915-1985).
Compôs a impressionante e inovadora música de Cidadão Kane (1941), obra prima do cinema (reconhecida como tal
apenas tempos depois, mas mal recebida na época de seu lançamento) dirigida
pelo grande Welles, embora naquele ano o Oscar de melhor Score tenha ido para outra trilha sua composta, para o filme O Homem que Vendeu a Alma/All that Money
Can Buy (1941).
Também contribuiu com uma memorável trilha sonora para Soberba (1942), de Orson Welles, e
recebeu a quinta indicação ao Oscar (póstuma) pela música de Taxi Driver- Motorista de Taxi (1976), de
Martin Scorcese. Um compositor de múltiplos talentos, Herrmann ainda compôs
músicas para Balé, uma ópera, uma sinfonia, uma cantata, e um concerto para
violino. Morreu na véspera de natal, a 24 de dezembro de 1975, de um fulminante
ataque do coração pouco depois de gravar uma pontuação para Taxi Driver.
MAX STEINER (1888-1971)
Nascido em Viena, a 10 de maio de 1888, e filho de músicos
proeminentes, Max Steiner foi uma criança prodígio sob a tutela de Gustav
Mahler (1860-1911). Para se ter uma ideia da capacidade deste espírito
evoluído, completou em apenas um ano um curso de oito anos na Academia Imperial
Vienense de Música, e aos 14 anos de idade, compôs sua primeira opereta,
tornando-se maestro profissional com 16.
Após compor várias sinfonias, regeu comédias musicais em Berlim,
Paris, e Londres, emigrando depois para os Estados Unidos a convite de Florenz
Ziegfied (1867-1932), trabalhando no seu 6th Avenue Theater.
Com o advento do cinema sonoro, Steiner mudou-se para Hollywood,
dando a musica um tom mais dramático, com suas trilhas melódicas e
arrebatadoras, estabelecendo um padrão de composição para cinema.
Sua marca incomparável esta presente em obras como King Kong (1933), E O Vento Levou (1939),
Casablanca (1942), e O Tesouro de
Sierra Madre (1948).
Em 42 anos de carreira, Max Steiner compôs a trilha de mais de 200
filmes, e foi indicado 26 vezes ao Oscar, recebendo três deles, por O Delator (1935), A Estranha Passageira
(1942), E Desde que Partiste (1944),
e Tambores Distantes (1952). Steiner
morreu a 28 de dezembro de 1971.
FRANZ WAXMAN (1906 –1967)
Um dos compositores mais universais e criativos durante três
décadas, a partir dos anos de 1030, seu repertório formidável abrangia as
loucas palhaçadas dos Irmãos Marx em Um
dia nas Corridas, de 1937, assim como na comédia estrelada por Katharine
Hepburn, Cary Grant, e James Stewart, Núpcias
de Escândalo, de 1940 e dirigido por George Cukor (1899-1983), e também ni
suspense noir A Vida por um Fio, de 1948.
Nascido a 24 de dezembro de 1906,
na Polônia, depois de trabalhar como bancário, tocou piano em bandas que
se apresentavam em cafés para pagar seus estudos no Conservatório de Berlim e
na Academia de Música de Dresden.
Entrando para o cinema em 1930, com o arranjo musical para O Anjo Azul (1930), e fazendo em seguida
para diversas trilhas para filmes alemães. Saiu da Alemanha quando os nazistas
passaram a atacar os judeus.
Em Hollywood, chefiou o departamento de música da Universal Estúdios,
e mais tarde, foi contratado como maestro da MGM. Em 1942, foi diretor de
música da Warner e lá permaneceu até 1946, quando criou o festival de música de
Los Angeles.
É mais lembrado por suas trilhas
para Rebeca, a Mulher
Inesquecível (1940), Suspeita (1941) e Janela Indiscreta (1954), ambos de
Alfred Hitchcock. Compondo inúmeras trilhas sonoras até sua morte, a 24 de
fevereiro de 1967, ganhou o Oscar por seu trabalho em Crepúsculo dos Deuses (1950) e Um Lugar ao Sol (1951).
ERICH WOLFGANG KORNGOLD (1897- 1957)
Nascido a 29 de maio de 1897, na Morávia, foi uma criança prodígio,
cuja primeira cantata, “gold”, levou o compositor Gustav Mahler (1860-1911) a
declara-lo um gênio.. Escreveu músicas, composições para orquestra e óperas
para os salões de Viena e Berlim, bem como trilhas sonoras de cinema para o
diretor Max Reinhardt (1873-1943). Este
o levou para a Hollywood, para os estúdios da Warner, para escrever a trilha de
Sonho de Uma noite de verão (1935), cujo
o arranjo foi feito a partir da música de Mendelssohn.
Impedido de voltar a Viena para apresentar sua ópera (a quinta de
sua carreira), deu continuidade ao que se tornaria uma grande parceria com a
Warner, durante a qual suas ricas melodias realçaram diversos filmes de época,
com destaque para os estrelados por Errol Flynn (1909-1959).
Suas trilhas sonoras para Meu
Reino por Amor (1939) e O Gavião do Mar (1940) foram indicadas para o
Oscar. Conquistou o Oscar pela trilha
sonora de Adversidade (1936), mas
seu grande marco foi para composição da trilha do delicioso clássico dos filmes
de Aventura, AS AVENTURAS DE ROBIN HOOD
(1938), estrelado por Flynn e Olivia de Havilland, onde também foi
agraciado com o prêmio da Academia.
Uma das mais perfeitas combinações de som e imagem jamais
conseguidas num filme, pois cerca de dois terços da duração de As Aventuras de Robin Hood são apoiadas pela musica de Korngold, que é
praticamente um libreto de ópera menor. Os resultados valeram ao compositor
austríaco o Oscar pela Melhor Música original de 1938, e pensar que estava a
recusar a compor por não se tratar de um estilo seu. Caso recusasse, Erich
voltaria a Viena, onde certamente teria sérios problemas para fugir à
perseguição dos nazistas, que o declararam persona
non grata . Até o fim de sua vida, em 1957, Korngold sempre declarava que
fora Robin Hood que lhe salvara a vida.
Outras músicas memoráveis deste grande compositor de cinema foram: Em Cada Coração um Pecado (1942), O Lobo do
Mar (1942), e Que o Céu a Condene (1946). Em 1943, Korngold se tornou
cidadão americano, trabalhando e vivendo o resto de seus dias nos Estados
Unidos, onde morreu a 29 de novembro de 1957.
DIMITRI TIOMKIN (1894- 1979)
Atuando em Hollywood por 40 anos, ele nasceu na Russia, a 10 de
maio de 1894 (outras fontes mencionam 1899), e teve formação clássica. Indicado
para 22 Oscars, ganhou quatro, sendo dois por MATAR OU MORRER(1952), clássico do Western estrelado por Gary
Cooper e Grace Kelly, e dirigido por
Fred Zinnemann (1907-1997), e os outros por Um fio de Esperança (1954) e O Velho e o Mar (1958).
Tiomkin era pianista concertista e maestro quando emigrou para os
Estados Unidos em 1925. A música balé composta por ele para o curta ainda da
era do cinema mudo, The Devil's Cabaret,
de 1929, rapidamente conduziu a trilhas sonoras completas, começando com Ressurreição, em 1931.
Qualquer menção a suas trilhas sonoras para o cinema teria de
incluir Horizonte Perdido (1937), de
Frank Capra; O Galante Aventureiro
(1940), de William Wyler; Duelo ao
Sol (1946), de King Vidor; A Felicidade
não se Compra (1947), de Capra; Disque
M para Matar (1954), de Alfred Hirchcock; Sua Majestade, o Aventureiro (1953),de Byron Haskins; Assim Caminha a Humanidade (1956), de
George Stevens; Sem Lei e Sem Alma
(1957), de John Sturges; Os Canhões
de Navarone (1961), de J. Lee Thompson; O Álamo (1960), de John Wayne; Sublime
Tentação (1956), de William Wyler; A
Queda do Império Romano (1964), de Anthony Mann; 55 Dias em Pequim (1962), de Nicholas Ray; e Gigantes em Luta (1967), de Burt Kennedy.



Tiomkin ainda é muito lembrado pela composição para inúmeros Westerns, além de Matar ou Morrer (1952) e Sem Lei e sem Alma (1956) – compôs também
para Rio Vermelho (1947), de Howard
Hawks; O Passado não Perdoa (1960), de
John Huston; A Passagem da Noite (1957) de
James Neilson; Duelo de Titãs (1957), de John Sturges; e Onde Começa o Inferno (1958) de Howard Hawks, o “ Cineasta Falcão”.
Aposentou-se em 1970 e viveu o resto de seus dias na Inglaterra,
falecendo a 11 de novembro de 1979.
ALEX NORTH (1910-1991)
Com formação clássica, o Americano nascido em Pensylvania a 4 de
dezembro de 1910 contribuiu com trilhas marcantes para diversos filmes, do
épico ao excêntrico, como Uma Rua
chamada Pecado (1951), Papai Pernilongo (1955), Spartacus (1960), Os
Desajustados (1961), Cleópatra (1963), Agonia e Êxtase (1965), Quem Tem Medo de
Virginia Woof? (1966), As Sandálias do Pescador (1968), e A Honra do Poderoso Prizzi (1985). Escreveu
até uma música para Ghost, do Outro lado
da Vida, pouco antes de falecer, a 8 de setembro de 1991, aos 80 anos de
idade.
Apesar de 15 indicações para o Oscar, teve de esperar até 1986 para
receber um Oscar por sua honrosa contribuição durante toda a vida. Seu grande
repertório de composições inclui três sinfonias. Colaborou também com Benny Goodman
(1909-1986), e escreveu músicas para Balé, para coreógrafos americanos.
ELMER BERNSTEIN (1922 – 2004)
Nascido a 4 de abril de 1922, , Bernstein colaborou com alguns dos
maiores cineastas de todos os tempos, de Cecil B. DeMille a Martin Scorsese. Antigo bailarino e pianista concertista,
Elmer deixou as rádios de Nova York e seguiu para Hollywood em 1950. Sua obra
compreende trilhas sonoras para filmes de aventura, dramas, comédias, e
westerns.
Sua revelação aconteceu em 1956, quando foi chamado pelo lendário
Cecil B. DeMille (1881-1959) para compor a trilha sonora do épico religioso OS DEZ MANDAMENTOS, retumbante sucesso
de bilheteria e crítica estrelado por Charlton Heston, que levou a muitos para
as salas de cinema pelos quatro cantos da Terra, e tal sucesso também se deveu
a composição de Bernstein, que substituiu outra lenda das trilhas sonoras,
Victor Young, que estava cotado para escrever o tema. Mas Young estava doente,
e veio a falecer pouco tempo depois.
Bernstein musicou cerca de 200 filmes, muitos dos quais lembrados
por suas composições: Sete Homens e um
Destino (1960), que acabou também sendo a trilha do comercial dos cigarros
Marlboro; Fugindo do Inferno (1963); e O
Sol é para Todos (1962). Em 1991, adaptou a partitura musical de Cabo do Medo (Cape Fear), de seu mentor
Bernard Herrmann, de 1962, para a refilmagem de Martin Scorsese.


Além de Sete Homens e um
Destino, Bernstein também escreveu trilhas vibrantes para muitos bons Westerns (e muitos destes protagonizados
por John Wayne em fim de carreira), como
A Volta dos Sete Homens (1966, sequencia
de Sete Homens e um Destino), Irmão Contra Irmão (1958), Nas Trilhas da
Aventura (1965), Os Filhos de Katie Elder (1965), Revanche Selvagem (1968),
Bravura Indômita (1969), Jake Grandão (1970),
Cahill, O Xerife do Oeste (1973), e O Último Pistoleiro (1975), que acabou
se tornando o último filme de John Wayne.
Bernstein ainda compôs trilha para a série de TV The Big Valley, protagonizada por Barbara Stanwyck e Lee Majors,
entre 1967 a 1968.



Outros grandes trabalhos musicais para o cinema deste requintado
Mestre: O Homem do Braço de Ouro (1957),
Lafitte, o Corsário (1958), Os
Insaciáveis (1964), Havai (1966), A Sombra de um Gigante (1968), A Ponte de
Remagem (1969), Canhões para Córdoba
(1970), Houve uma vez um Verão (1972), Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu
(1980), Os Caça Fantasmas (1984), e O
Anjo Malvado (1993).
Bernstein gravou seleções de seu trabalho e o de Herrmann com a
Real Orquestra Filarmônica de Londres e recebeu um Oscar pela música de Positivamente Millie, em 1967, e um
Emmy pela versão para a TV de The
Making of a President. Elmer
Bersntein morreu a 18 de agosto de 2004, aos 82 anos de idade.
JERRY GOLDMISTH (1929- 2004)
Nascido a 10 de fevereiro de 1929, em Passadena, na Califórnia, foi
aluno notável de Miklos Rozsa, e após algum tempo na TV compondo para algumas
séries televisivas como Gunsmoke e Agente 86, compôs a trilha de filmes de
grande sucesso do cinema, como Freud,
Além da Alma (1962), O Expresso de Von Ryan (1965), O
Planeta dos Macacos (1968), A Hora da Pistola (1966), Patton, Rebelde ou Herói? (1970), e Os
Meninos do Brasil (1978).
Ganhou o Oscar pela composição de A Profecia (1976), onde admitiu sua adoração por Stravinsky (pela
maneira como movimenta os ritmos), e também por Rozsa (que foi seu mestre).
Goldsmith sempre declarava ser “ele mesmo, embora sendo escravo do filme”.
Morreu em 21 de julho de 2004.
HENRY MANCINI (1924-1994)
Henry Mancini nasceu em Cleveland, Ohio, a 16 de abril de 1924.
Além do tema de A PANTERA DOR DE ROSA
(1964) e BONEQUINHA DE LUXO (1961), com a famosa balada Moon River. Mancini gravou mais de 90
discos, recebeu 20 Grammies dentre as suas 72 indicações e quatro Oscars dentro
de 18. Filho de imigrantes italianos estudou música na Juilliard antes de
entrar para a Orquestra de Glenn Miller como pianista e arranjador.
Entrou para o cinema como arranjador de Música e Lágrimas (1954), fita que contra a trajetória de seu
mentor, Glenn Miller, e dirigida por Anthony Mann (1906-1967) estrelada por
James Stewart (1908-1997) – e por este arranjo obteve sua primeira indicação ao
Oscar, e depois trabalhou em The Benny
Goodman Story (1956).
Criou a música intensa e percussiva para A Marca da Maldade(1958), Obra Prima de Orson Welles (1915-1985),
estrelada por Charlton Heston, além de fazer a trilha sonora para Peter Gunn, do mesmo ano, dirigida por
Blake Edwards (1922-2010). A mesma trilha também serviu para a série televisiva
homônima estrelada por Craig Stevens (1918-2000).
Com Blake Edwards, Mancini iniciou uma parceria que iria engoblar
26 filmes, incluindo as trilhas de Vício
Maldito (1962), A Corrida do Século (1965), e Mulher Nota 10 (1979). Seu
maior sucesso foi alcançado com o solo instrumental do tema romântico de Romeu e Julieta (1968), de Franco
Zeffirelli, e escreveu as inesquecíveis músicas de Hatari (1962, e o famoso “passos
do elefantinho”), Charada (1963),
Arabesque (1964), Um Caminho para
Dois (1967), e Um Convidado bem Trapalhão (1968). Henry Mancini morreu de
câncer, a 14 de junho de 1994.
MARIO NASCIMBENE (1913-2002)
Nascido a 28 de novembro de 1913, em Milão, Itália, foi o primeiro
compositor italiano contratado para trabalhar em Hollywood, em 1953, abrindo o
mercado norte-americano para outros compositores conterrâneos seus, como Nino
Rota, Ângelo Francesco Lavagnino , entre outros.
Em Hollywood, a produção musical de Nascimbene foi bastante
intensa, tendo composto trilhas verdadeiramente notáveis como A Condessa Descalça (1954), Adeus as Armas
(1957), Vikings, os Conquistadores (1958), Salomão e a Rainha de Sabá (1959), Constantino e a Cruz (1961),
Barrabás (1962), São Francisco de Assis (1962), e DR. Faustus (1967), entre
outros. Na Itália, Nascimbene era o
compositor predileto do diretor Valério Zurlini (1926-1982). Foi através da
trilha sonora de Um Verão Violento
(1959) que ele ganhou o Nastro
d'Argento de 1960.
Em 1991 o compositor Nascimbene foi premiado com o David Donatello, que é uma espécie de
Oscar da Itália, pelo conjunto da sua realização como compositor de trilhas
sonoras. Faleceu em 11 de janeiro de 2002, em Roma.
MAURICE JARRE (1924- 2009)
Maurice-Alexis Jarre nasceu a 13 de setembro de 1924, em Lyon,
França. Considerado um dos principais compositores da história do Cinema, suas
canções para grande parte de muitos dos sucessos das telas estão entre as mais
conhecidas o TEMA DE LARA de Dr. Jivago (1965), bem como suas
magníficas trilhas para os filmes O Mais
Longo dos Dias (1962), Lawrence da Arábia (1962), Os Profissionais (1965), e a
Filha de Ryan (1970), que são melodias reconhecidas instantaneamente para
os amantes da Sétima Arte.
Jarre estudou no conservatório de paris antes de se juntar à
orquestra de Jean-Louis Barrault Theatre Company. Compôs sua primeira trilha
sonora em 1951, para a produção teatral de Le
Prince de Hambourg, de Jean Vilar.
Compôs para diversos curtas antes de musicar seu primeiro longa-metragem
em 1959. Apesar de trabalhar em mais de 165 filmes, é mais popularizado por seu
trabalho com o cineasta David Lean (1908-1991), para quem compôs quatro trilhas
sonoras. Era pai do compositor Jean-Michael Jarre.
Outras nobres composições de Maurice para o cinema e para TV
incluem: Vila, o Caudilho (1967), A
Noite dos Generais (1968), Topázio (1969), El- Condor (1970), Sol Vermelho
(1971), Roy Bean, o Homem da Lei (1972), O Último Magnata (1976), Jesus de Nazaré (minissérie para TV-1977),
Shogum (minissérie para TV- 1980), A Raposa de Fogo (1982), Passagem para a
índia (1984), Nas Montanhas dos Gorilas (1989), e Ghost, do Outro lado da Vida
(1990).
Casado quatro vezes, a primeira esposa do compositor foi France
Pejot, que foi heroína da Resistência Francesa durante a II Guerra, e era dez
anos mais velha que Maurice. Se casaram em 1946 e se divorciaram em 1951, e
desta união, tiveram um filho. Foi também casado com as atrizes Laura Devon
(1931-2007) e Dany Saval. Maurice Jarre
faleceu a 29 de março de 2009, em Malibu, Califórnia, Estados Unidos.
ENNIO MORRICONE (1928)
Lenda viva dos soundtracks, Morricone
nasceu a 10 de novembro de 1928, em Roma. Estudou música no Conservatório de
Santa Cecília, em Roma, e trabalhou na trilha sonora de mais de 350 filmes
desde 1961.
Ficou famoso com sua música marcante para os westerns de Sergio
Leone (1929-1989), incorporando coros, solos, e assobios em Três Homens em Conflito (1966), Por um
Punhado de Dólares (1964), e Por uns Dólares a Mais(1965), e Era Uma Vez no
Oeste (1968).
Seus trabalhos importantes com diretores italianos importantes,
entre eles Bellochio, Petri, Pasolini, e os Travianis, incluem Ginger e Fred (1985) para Federico
Fellini (1920-1993), o épico de quase 6
horas de duração 1900 (1977), de
Bernardo Bertolucci, e Cinema Paradiso
(1988) de Giuseppe Tornatore.
Fez a trilha sonora do divertido A Gaiola das Loucas (versão de 1978), e o documentário de
Pontecorvo A Batalha de Argel (1965), enquanto
seus filmes americanos incluem Moisés, o
Legislador (1975, para a TV Italiana),
O Exorcista II – O Herege (1977), Caninos Brancos (1982), de Samuel Fuller
(1912-1997), A Missão (1986), e suas
ricas trilhas sonoras indicadas para o Oscar, que foram Cinzas no Paraíso (1978), de Terence Malick, e Os Intocáveis (1987), de Brian de Palma.

Em 2007, Morricone recebeu um merecido Oscar especial pelo conjunto
de sua obra, e também pelas suas
magníficas e multifacetadas contribuições musicais ao cinema, e entregue
pelas mãos de Clint Eastwood, que o serviu de tradutor na cerimônia. Ainda em atividade, seu último trabalho
honroso foi para a trilha de Bastardos
Inglórios, de Quentin Tarantino.
PENSA QUE ACABOU? NÃO! MAIS COMPOSITORES SEGUEM A LISTA. LEIA A CONTINUAÇÃO DESTE ARTIGO PUBLICADO A 19 DE NOVEMBRO DE 2016.
http://articlesfilmesantigosclub.blogspot.com.br/2016/11/outros-15-maiores-e-inesqueciveis.html
Paulo Telles – Blog Filmes Antigos
Club Artigos
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Paulo, simplesmente genial, adorei ...está sensacional, você sempre com suas perolas.
ResponderExcluirEu gostaria tanto que os livros tivesse trilha sonora. Não há forma melhor de criar uma ambientação ou induzir uma emoção no espectador do que colocar uma música. Enfim!!! sem palavras, para elogiar. PARABÉNS....viu!!!!
Márcia M.Monte.(M.M.M)
É isso mesmo Marcia, por isto que uma arte não pode viver sem a outra. Gostei de seu comentário. Obrigado minha querida, um abração do editor.
Excluir...MORE...MORE...MORE, MAIS UM VEZ PARABÉNS PELO GRANDE TRIBUTO PRESTADO AOS GRANDES COMPOSITORES DA SÉTIMA ARTE...
ResponderExcluirÀ GROSSO MODO POSSO AFIRMAR QUE DA EXCELENTE LISTA, TALVEZ POSSA FALTAR ALGUNS COMPOSITORES, TAIS COMO:HUGO FRIEDHOFER;JOHN WILLIAMS;JOHN BARRY;E, NINO ROTA, MAS CERTAMENTE OS 15 QUE FAZEM PARTE DA SUA LISTA ESTÃO NA LISTA DOS MAIORES COMPOSITORES DA SÉTIMA ARTE...
É-NOS DIFICIL AFIRMAR QUAL É O MAIOR COMPOSITOR DE TODOS OS TEMPOS,COMO UM TODO, PORÉM, NO CONCERNENTE, AO CINEMA AMERICANO POR EXCELÊNCIA, POSSO É AFIRMAR QUE É DIMITRI TIOMKIN!!!!!!
É Major, como disse muito bem a amiga Sibely Cooper, listagem é algo complicado, mas não deixa de ter um ou outro com quem mais tenhamos afinidade numa relação de nomes, mas com certeza por conta disso, também esquecemos de outros nomes consagrados, como o próprio Nino Rota, que a amiga Marlene tão bem lembrou. Mas os 15 citados foram os que achei os mais importantes para a cinematografia. Breve falaremos de Rora, Hugo Friedhofer, John William e John Barry, como uma sequencia deste tópico.
ExcluirMajor, vote na enquete e no Grande Dimitri, que tem meus reconhecimentos. Grande Abraço!
Mais uma vez parabéns, Paulo pelo excelente trabalho. Sem a música não teríamos as sensações maravilhosas que os filmes nos trazem...Concordo com o Eddie Lancaster sobre o Nino Rota, que adoro, mas em sua lista estão os grandes compositores que nos fazem sonhar...
ResponderExcluirObrigada por nos brindar com mais este belo trabalho!!!
Obrigado querida Marlene. Como disse ao Major, creio que esta matéria mereça uma sequencia.
ExcluirAbraços do editor.
A Matéria foi muito bem escrita e saiu de seu âmago, e agora ao ler, percebe-se claramente a cultura cinematográfica e musical de quem o escreveu e o amor por isso tudo. Parabéns pelo artigo. Saudações.
ResponderExcluirHelena Telles Fonseca.
Muito obrigado minha querida Helena. Mas como já disse ao amigo Rubens, estou numa fase de aprendizado, e o que é melhor, cercado de brilhantes amigos que vem a realçar ainda mais meus conhecimentos. Suas palavras me tocam a emoção. Abraços do editor.
ExcluirAmigo Telles,
ResponderExcluirUma postagem simplesmente esmagadora. Uma beleza de trabalho e um presente mais que digno e valoroso, que forneces aos seus amigos colaboradores deste blog.
Confesso que jamais li nada com tanto prazer, com tanto interesse e nem com tanto ensusiasmo.
Simplesmente um trabalho em que todos seus seguidores passarão a lhe dever tão elogiável e agradável postagem.
Poucas vezes me senti tao envolvido em uma edição de qualquer blog e que esta me deixasse tão empolgado e ligado.
Cito as palavras acima com toda minha natural sinceridade.
Falar e conhecer as faces e trabalhos dos meus musicalistas preferidos. Ser conhecedor dos seus trabalhos, que desconhecia. Saber de suas vidas e o que passaram para atingirem tais ápices, é um verdadeiro presente que recebo, e que não me sinto acanhado de por elogios a este surpreendente trabalho de exploração a estes criadores, assim como a divulgação para todos nós.
O cinema de verdade jamais existiriam sem estes homens criativos. E tudo o que amamos, que exaltamos e que falamos e discutimos, jamais teriam ocorrido sem a existencia destas dotadas critauras e seus momentos de dignas inspirações.
Ninguem, por exemplo, veria a um Ben Hur, com o amor e a emoção com que o assistimos, sem que Miklos Rozsa houvesse posto ali a sua mão, um pedaço de sua inteligencia, rastros de sua magnifica capacidade profissional.
Esta fita jamais seria premidada com tantos Oscar's se Rozsa não existisse.
E, assim como outros belos e valiosos espetáculos cinematográficos, que jamais sobreviveriam a mais de minutos não fossem a cooperação destes homens, pessoas que têm a musicalidade na mente, à ponta de seus sensiveis dedos, à margem de suas criações.
São estes sons que ouvimos e que memorizamos, sonoridades que nos dominam e que são as fitas verdadeiramente ditas. Sons que nos alastram a alma e nos faz deixa-las conosco.
Estas são musicas que, para finalizar, terminam por fazerem, eternamente, parte de nossas vidas.
jurandir_lima@bol.com.br
Jurandir, você arrasou com seu comentário! Escreveu com o coração mesmo. Parabéns a você também.
ExcluirNobre baiano, vou te dizer algo: nunca recebi um cumprimento tão emocionante quanto este que me tributa, Jurandir. Mas tão importante quanto os atores, as atrizes, e os cineastas, são estes músicos que vieram a realçar as produções da Sétima Arte, não é isso? Sim, Ju, sem eles, O cinema de verdade jamais existiria sem estes homens criativos, seres evoluídos da arte e tributo de Deus aos seus amantes.
ExcluirQuantas reprises de tais filmes já assistimos sem que não tenhamos de notar os acordes maravilhosos destes artistas sublimes da composição cinematográfica? Pura e simplesmente é impossível não distinguimos seus repertórios, estilos, e pontuações, já que fazem parte de nosso amor pelo cinema antigo, não é mesmo?
Um abraço do editor carioca
Paulo Telles é simplesmente genial. Como possui um vasto conhecimento acerca dos assuntos que posta em seu blog e sabe escrever muito bem, o resultado é este que está aí: Somente elogios! Sua ideia de escrever uma matéria sobre os 15 maiores e inesquecíveis compositores da Sétima Arte foi brilhante. E está fazendo sucesso. A maneira como você se expressa é fundamental para tornar a leitura de suas matérias mais interessantes, descontraídas, além de que nos faz aumentar ainda mais o gosto pela arte. Em outras palavras, nesse caso especificamente, o que quero dizer é que, ao ler a matéria, ficamos com vontade ouvir novamente essas trilhas, algumas das quais faz tempo que não ouço como foi o caso de Lawrence Da Arábia do grande Maurice Jarre. Como foi difícil escolher um desses 15 compositores para nele votar como o melhor! Paulo, meus parabéns a você, do fundo do meu coração. Você é brilhante! Continue assim.
ResponderExcluirOh, Rubens Gallacio. É uma imensa satisfação receber de uma pessoa tão íntegra e, por que não dizer também, brilhante, como vc, meu nobre amigo? Todos nós aqui fazemos parte deste trabalho de resgate, e não é só eu – são todos que aqui comentam e que erguem o espaço com suas opiniões.
ExcluirA Trilha de LAWRENCE DA ARÁBIA é um sucesso estrondoso, e Maurice Jarre é um destes compositores que merece o nosso reconhecimento, mas sei também que dentre 15, é difícil mesmo escolher para voto. Bem como falou minha amiga Sibely, que disse que não gosta de listagem, rsrs.
Amigo Rubens, muito obrigado pelas suas palavras, e continuemos na labuta, prossigamos com os nossos projetos de levar para a rede um pouco mais de lazer cultural para nossos ouvintes e leitores. Abraços do editor.
Amigo Telles,
ResponderExcluirLisonjeia-me suas palavras pelo meu escrito.
Entretanto, o nosso Rubão vos prestou uma homenagem muito bela e emocionante, assim como as palavras da Marlene, da Helena e da Marcia foram perfeitas ilustrações deste belissimo trabalho.
Outro fato que me desperta o prazer de falar neste espaço é sua retribuição ao que se é posto como comentário, dando aqui igual satisfação a todos os que neste blog deixam seus recados.
De qualquer forma foi mesmo uma matéria digna de todos os bons elogios possiveis e de outros que ainda estão por vir.
Novo abraço e mais puros e reais parabens
jurandir_lima@bol.com.br
Meu nobre Ju, faço imensa questão de responder a todos, que como vc, vem além de comentar brilhantemente os tópicos e trazer um pouco mais de luz ao espaço, independente de igualdade ou diferenças de opiniões que venhamos a ter sobre o tópico apresentado.
ExcluirFico imensamente feliz, novamente, pelas suas palavras, amigo. Um forte abraço de todo o coração.
Telles,
ResponderExcluirAinda bem que não solicitaste que os comentaristas escolhessem neste espaço seu compositor preferido.
Mesmo assim, como o Lancaster o fez, escolhendo o Dimitri Tiomkim sua predileção, vou dar uma escapulida no protocolo e dizer que o meu preferido é o Rozsa, sem duvidas.
Assim, diante desta abertura que nosso Major prestou, solicitaria aos nossos caros comentaristas que utilizassem deste mesmo critério, dizendo seus musicalistas preferidos.
Isto seria uma forma de fazermos uma avaliação de gostos e preferencias, já que os votos na pesquisa não são nominados, deixando-nos sem conhecer que escolhas fizeram nossos colegas de blog.
Apenas uma sugestão que poderá ou não ter vosso apoio e decisão.
Grande abraço
jurandir_lima@bol.com.br
Por isso Ju realizei uma enquete que acredito que vc já tenha votado (em Miklos Rozsa, que sem mais pareceres, é o favorito deste redator). Mas já que vc e o querido Edivaldo já deram suas predileções em seus comentários, sem problemas, mas acredito que isto pode ser opcional para cada um que vier aqui opinar. Vamos deixar nossos amigos a vontade para quem quiser apontar por aqui seu compositor de cinema favorito, pois já tem meu total aval.
ExcluirObrigado Ju!
Excelente meu caro! Você listou os grandes mestres de tantas trilhas lendárias da sétima arte. Herrmann é meu predileto, mas não posso deixar de gostar de Morricone, Steiner. Poxa, só faltou John Williams e também o considero uma lenda viva! Danny Elfman é outro que me agrada, assim como os mais novatos desta geração: Michael Giacchino e Alexandre Desplat. Aprecio também John Neschling e Howard Shore, dentre outros. Sou eclético, mas se eu fosse colocar em um Volkswagen os melhores, incluindo Williams, todos que você apresentou são geniais e faço coro. Ótimo lembrar, principalmente de Maurice Jarre que fez tanta coisa e não apenas Ghost.
ResponderExcluirParabéns pelo artigo, mais uma vez.
Abraço.
Amigo Rodrigo, eu teria que realmente que escrever um livro inteiro se tivesse que abordar todos os compositores clássicos da Sétima Arte. Em uma certa comunidade do Facebook um individuo me encheu até o saco por causa disso, rs. Como disse para ele, creio que por ser um assunto inesgotante, esta matéria merece uma sequencia para daqui algum tempo, onde poderei sim abordar outros mais que nesta edição foram excluídos. Por isso, foram postos apenas 15.
ResponderExcluirSteiner, Herrmann, Rozsa, Jarre, e como não pode deixar, Morricone, são mestres VITAIS das músicas dos antigos clássicos do cinema.
Um nobre abraço do editor
CONCORDO PLENAMENTE COM OS ESCOLHIDOS MAIORES AUTORES DE MÚSICAS PARA FILMES. ESTES AUTORES, JÁ OS OUVIA NOS IDOS ANOS DA DÉCADA DE 50.
ResponderExcluirPARABÉNS PELO EXCELENTE BLOG.
]
Saudações José! Muito grato pelos comentários. Em breve este tópico terá uma continuação, pois estamos cientes que ainda faltam muitos bons compositores a mencionar. Cumprimentos do editor.
ExcluirParabéns pelo blog, tenho um site dedicado a venda de filmes antigos http://www.supersitebrasil.net/ se puder prestiagar será uma honra Att. Wilson
ResponderExcluirUé Kd o John Williams? nossa deixar de fora um dos mestres da trilha sonora é meio estranho.
ResponderExcluirCaro Rene, esta matéria terá uma continuação breve, onde John Williams terá a sua parte.
ExcluirPaulo, não esqueça de colocar também na continuação o Jerome Moross (The Big Country, The Cardinal, The War Lord e outros. Um post sobre compositores de trilhas teria que ser mesmo em várias partes.
ResponderExcluirMais uma vez, Parabéns pela pesquisa! Seu blog é o nosso IMDB brasileiro!!
Olá Valdemir. Estou com pretensão de continuar esta matéria em outubro, onde John Williams, Nino Rota, e Jerome Moross, e entre outros, serão focalizados.
ExcluirAgradeço o cumprimento com o espaço, mas acho exagerado, rsrs.
O IMDB é um banco de dados de grande relevância, um dos recursos que emprego em minhas próprias pesquisas para composição de alguma matéria.
Abraços do editor.
Paulo, além do Jerome Moross, vou te indicar mais alguns bons compositores de trilhas para a continuação, ainda não focalizados por este seu post. A comparação com o IMDB foi uma simbologia, mas realmente é raro Brasil algo com tanta pesquisa como nos seus posts. Quando eu fizer algum post no meu blog, vou poder colocar algum link para seu blog, para maiores informações.
ExcluirSeguem os compositores: Jerry Fielding, Vangelis, Basil Poledouris, John Barry, Burt Bacharah, François de Roubaix, Alan Silvestri e Michael Kamen. Acho que são esses que me lembro agora. Se houve mais algum, eu te envio.
ExcluirAgradeço e fico no aguardo. Abraços!
ExcluirBoa Val!!! Estão na lista para a continuação deste artigo.
ExcluirRealmente é um time de titãs.
ResponderExcluirMúsicas marcantes dessas lendas do cinema.