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FOTO AUTOGRAFADA DEDICADA PARA EDIVALDO MARTINS, do CINECLUBE DOS AMIGOS DO WESTERN. FOTO PUBLICADA SOB LICENÇA DO PROPRIETÁRIO
Uma das grandes lendas VIVAS do
cinema completa hoje mais um ano de vida, e uma vida cheia de lutas e glórias.
Um profissional que não se deixou abater pelo avanço da idade e que continua
firme e forte em seus projetos, um exemplo para seus amigos, colegas de
profissão, e fãs. Uma sincera homenagem a
CLINT EASTWOOD, ator, produtor e diretor.
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Seu nome
verdadeiro é Clinton "Clint" Eastwood, Jr, nascido a 31 de maio de
1930, em São Francisco , Califórnia, filho de Margaret Ruth (1909-2006) e
Clinton Eastwood (1906-1970), um operário metalúrgico. De ascendência escocesa,
inglesa, alemã e irlandesa, sua família era de classe média e protestante.
Trabalhou em
várias profissões, assim como seu pai, por toda a costa oeste dos Estados
Unidos. Durante sua adolescência, morou em Piedmont, uma pequena cidade
californiana, e em 1949 realizou seu sonho de se formar na Universidade de
Oakland. Após o término da faculdade, trabalhou como atendente em um posto de
gasolina, foi bombeiro e tocou piano em um bar de Oakland.
Foi
convocado ao exército em 1950, mas seu avião caiu em São Francisco. Ele escapou
gravemente ferido e ficou por meio ano prestando depoimentos para a
investigação da causa da queda. Este acidente fez com que não fosse para a
Guerra da Coreia. Eastwood começou sua carreira como ator, fazendo pequenas
aparições em filmes pequenos, como Revenge
of the Creature, Tarantula e Francis in the Navy. Em 1958, ele
conseguiu seu primeiro papel oficial no filme, Ambush at Cimarron Pass, o qual considerou um filme muito fraco. Em
1959, ele trabalhou com James Garner em um episódio da série Maverick.
Após isso,
Eastwood se dedicou somente a trabalhar na TV com a série de western Couro Cru - Rawhide, na qual
interpretava o personagem Rowdy Yates, que Eastwood na época descrevia seu
papel como "O idiota das Planícies". Ele dividia a Série ao lado de
Eric Fleming (1925-1966), cujo papel era mais importante do que o de Clint,
embora este seja o segundo nome no elenco. A série foi ao ar até 1965.
Mas foi
graças a esta série televisiva que a estrela de Clint acabaria de encontro com o cineasta
Sergio Leone (1929-1989), que introduziria o chamado Western Spagheti, um novo estilo de se fazer faroestes bem
diferentes dos americanos. Em 1964 Sergio Leone tinha conseguido 200 mil dólares
para rodar seu primeiro western que se chamaria Por um Punhado de Dólares. Pensou em Henry Fonda, James Coburn, e
Charles Bronson para o papel principal, mas os três recusaram.
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ERIC FLEMING, PARCEIRO DE CLINT NA SÉRIE DE TV COURO CRU |
Indicaram
então Leone a Eric Fleming, o astro principal da série de TV Couro
Cru. Mas Eric pediu 50 mil dólares
para participar do filme, mas Leone recusou a pagar seu preço. Por sua vez,
Leone ofereceu o papel a Clint Eastwood, o companheiro de Eric Fleming, com a
oferta de 15 mil dólares, quantia esta que foi aceita por Eastwood, que acabou
virando um grande astro. Eric Fleming, por sua vez, saiu da série Couro Cru, e foi filmar no Peru, onde acabou
morrendo tragicamente em um acidente de filmagem, afogado num rio da floresta amazônica, aos 41 anos de
idade.
Daí, Eastwood
começou a ter destaque após interpretar o misterioso Homem sem nome na trilogia
dos dólares de Sergio Leone. Os filmes Por
um punhado de dólares (1964), Por uns
dólares a mais (1965), e Três Homens
em Conflito (1966) foram um verdadeiro sucesso em terras italianas e norte-americanas,
em especial o último, que fez Clint Eastwood se tornar famoso mundialmente.
Eu gosto do Clint Eastwood porque ele
tem somente duas expressões faciais. Uma com o chapéu e outra sem ele. –Palavras de Sergio Leone.
Solidado
como um astro americano destacado nos westerns europeus, Clint resolveu
produzir e estrelar, em 1968 e de volta aos Estados Unidos, uma fita inspirada
em Sergio Leone, mas para dirigir a obra, chamou o diretor Ted Post, (ainda
vivo, aos 95 anos), um velho conhecido que chegou a dirigir com Clint alguns
episódios da série Couro Cru. A Marca da
Forca/Hang’ em High veio a se tornar o mais spaghetti dos westerns americanos, e com uma sensacional trilha
sonora de Dominic Frontiere.
Em O Desafio das Águias/Where Eagles Dare ,
em 1968, ele dividiu o papel principal com Richard Burton (1925-1984). Seu
salário chegou a US$ 800 000. Dirigido por Brian G. Hutton (ainda vivo, e
também ex ator), por traz das filmagens houve histórias interessantes: Antes
das filmagens começarem, Richard Burton estava passando uma semana no mesmo
hotel em que estava Clint Eastwood hospedado, e Burton o convidou, 10 da manhã,
para beber.
Burton, já
inchado de tanto álcool, bebeu até a noite três ou quatro garrafas de scotch e
fumou mais de três maços de cigarro. Considerado um dos atores mais caros
daqueles tempos, marido de Elizabeth Taylor, Burton, enquanto bebia, ria muito,
contava piadas e recitava, de fogo, trechos imensos de Shakespeare.
No mesmo
ano, Clint se uniu pela primeira vez ao cineasta Don Siegel (1912-1991), em Meu nome é Coogan/Coogan’s Bluff. Neste,
Clint desempenhava um xerife de uma pequena cidade que tentava colocar a lei na
grande Nova Iorque. O filme foi controverso por sua apelação à violência, mas
iniciou uma parceria que duraria por mais de dez anos com Siegel.
Em 1969,
Clint trabalhou em um western musical,
chamado Os Aventureiros do Ouro/Paint
Your Wagon, ao lado de Lee Marvin (1924-1987) e Jean Seberg (1938-1979). Foi um fracasso de bilheteria, mas que acabou
lucrando tempos depois após ser vendido em VHS e DVD.
No começo
dos anos de 1970, o filme de guerra Os
Guerrilheiros Pilantras/Kelly's Heroes, e o western dirigido por Don Siegel Os Abutres tem Fome/Two Mules for Sister
Sara, ao lado de Shirley Maclaine, combinaram comédia com ação.
Em O Estranho que nós amamos/The Beguiled,
novamente com direção de Siegel, Clint interpreta um soldado da união durante a
Guerra Civil, gravemente ferido que é salvo à beira da morte por uma
adolescente. A garota leva-o para a escola onde mora, um internato feminino,
fazendo com que as professoras e as colegas entrem em pânico pelo perigo de
manter um inimigo em casa. À medida que o rapaz se recupera, a vaidade das
moças se aguça, provocando intrigas e transformando o ambiente.
Mas o
principal passo para Eastwood se tornar uma estrela de Hollywood veio em 1971
quando ele montou sua companhia de filmes, a Malpasso, e decidiu dirigir seu
primeiro filme. Perversa Paixão/Play Misty for
Me foi um suspense sobre um radialista que vivia perseguido por uma fã.
Um dos
maiores sucessos da carreira de Clint viria com o inspetor policial Harry
Callahan em Perseguidor Implacável/ Dirty
Harry, que é considerado o melhor filme de Siegel. O amargo e mal-humorado
Callahan (papel este destinado anteriormente a Frank Sinatra) fez com que o filme fosse um sucesso absoluto
de bilheteria nos Estados Unidos. Dirty
Harry originou várias sequências, sempre com altos lucros: Magnum 44/Magnum Force (1973), Sem Medo
da Morte/The Enforcer (1976), Impacto
Fulminante/Sudden Impact (1983) e Dirty
Harry na Lista Negra/The Dead Pool (1988).
Eastwood fez
dois importantes filmes de western durante esta década. O Estranho Sem Nome/High Plains Drifter (1973) e Josey Wales, o Fora da Lei/The Outlaw Josey Wales (1976). O
primeiro trazia um personagem estranho e sem nome, o qual muitos acreditam que
seria uma reencarnação do homem sem nome da Trilogia dos dólares, nos filmes de
Sergio Leone. Além disso, tinha os mesmo hábitos e costumes.
Breezy de 1973 foi o primeiro filme em que
Eastwood dirigiu mas não atuou como ator. A estrela principal foi William
Holden (1918-1981). Em 1975, Clint dirigiu e fez o personagem principal em Escalado para Morrer/The Eiger Sanction.
Eastwood estrelou no filme Rota
Suicida/The Gauntlet, produzido em 1977. Clint interpretava um
policial que deveria escoltar uma prostituta de Las Vegas até Los Angeles para
testemunhar contra um assassino.
Em 1978,
Clint estrelou Doido para Brigar, Louco
para Amar/Every Which Way But Loose uma comédia em que Clint, aos 48 anos,
esbanjava ótima forma física ao interpretar um caminhoneiro e lutador. O filme
teve enorme sucesso e foi aclamado por críticos de todo mundo. Com a
popularidade em alta, ganhou uma sequência, Punhos
de Aço/ Any Which Way You Can. Entre estes dois filmes, foi produzido o
western moderno Bronco Billy .
Em 1982,
Eastwood estrelou, produziu e dirigiu o filme Firefox, a Raposa de Fogo/Firefox, que tratava da guerra fria. 1983, Um
agente na Corda Bamba/Tightrope, onde interpretava um policial não muito
durão, ao contrário de Dirty Harry, que estava caçando um assassino de
prostitutas em New Orleans. No ano seguinte, ao lado de Burt Reynolds e Rip
Torn em Cidade Ardente/City Heat, um
criminal humorístico passado em Chicago na época da Lei Seca.
Em 1985,
Eastwood reviveu o gênero western dirigindo e estrelando o filme O Cavaleiro Solitário/Pale Rider, interpretando um pregador
cujo passado de pistoleiro vem a tona quando resolve ajudar uma família, uma
reminiscência de Shane, de George Stevens (1953).


Em 1986,
dirigiu e atuou no polêmico O Destemido
Senhor da Guerra/Heartbreak Ridge, onde interpreta um sargento veterano condecorado
na Guerra da Coréia e no Vietnã, que a beira da reforma, não conseguia se
adaptar em tempos de paz, mas ao ser escalado para treinar soldados para invasão
de Granada (fato ocorrido em 1983), ele impõe sua experiência de guerra a seus
recrutas. Apesar da linha apolítica
adotada, que a muitos críticos sugeriu uma apologia velada da política
intervencionista e do espírito militarista americano, o departamento de Defesa
e a Marinha dos EUA (Que colaborou na produção do filme), fizeram campanha
contra a fita de Clint, alegando “profanação” (há uma cena em que o personagem
de Eastwood mata um inimigo ferido pelas costas).
O último
filme da série Dirty Harry foi feito
em 1988, com o título Dirty Harry na
Lista Negra/The Dead Pool. Este não se comparou com o sucesso dos filmes
anteriores em termos de bilheteria.
Eastwood alternou entre filmes de comédia
como Cadilac Cor de Rosa/Pink Cadillac
e Um Profissional do Perigo/The Rookie,
este, com Charlie Shen, Raul Julia (1940-1994) e a nossa Sonia Braga, e ainda fez
longas com assuntos pessoais como em Bird,
de 1988, a história do saxofonista
Charlie “Bird” Parker (1920-1955), que lhe deu uma indicação para Palma de Ouro no
Festival de Cannes. Em 1989, Clint estrelou e dirigiu o filme Coração de Caçador/White Hunter Black Heart,
no qual fazia um papel inspirado em John Huston. O filme recebeu boa aceitação
dos críticos.



No início
dos anos de 1990, Eastwood dirigiu e estrelou seu último western, Os Imperdoáveis/Unforgiven, onde teve o
papel de um pistoleiro viúvo até então regenerado, que para poder sustentar
seus filhos, volta a pegar em armas. O filme foi co-estrelado por Gene Hackman,
Morgan Freeman e Richard Harris (1930-2002).Clint dedicou o filme a memória de Sergio Leone (falecido em 1989) e Don Siegel (que faleceu em 1991) nos créditos finais, que foram seus grandes mentores e amigos, que lhe deram muitas experiências de direção. Após um imenso sucesso de
bilheteria, esta obra de Clint (que resgatou o gênero western por um certo período) foi indicada a nove Oscars e ganhou quatro,
incluindo os de melhor filme e melhor diretor (para Clint Eastwood). A partir
daí, Hollywood se rendeu ao talento do nobre ator e diretor.
Em 1993,
Clint fez o papel de um ex-agente do FBI no longa Na Linha de Fogo/In the Line of Fire dirigido por Wolfgang
Petersen. O filme foi um dos dez mais vistos do ano na época.
Eastwood
dirigiu e co-estrelou com Kevin Costner Um
Mundo Perfeito/A Perfect World. Ele continuou a expandir seus conhecimentos
em Hollywood após o A Ponte de Madison/The
Bridges of Madison County (1995), onde ele atuava com Meryl Streep. Baseado
em um best-seller (de Robert James Waller), foi também sucesso de bilheteria.
No início do
ano 2000 lançou o filme Cowboys do Espaço/Space
Cowboys, que também estrelava Tommy Lee Jones, James Garner, e Donald
Sutherland. Clint interpretava Frank Corvin, um ex-engenheiro da NASA que é chamado
para uma última missão.
Em 2004,
Clint estrelou, produziu e dirigiu Menina
de Ouro/Million Dollar Baby. Com 74 anos, foi a celebridade mais velha a receber
o prêmio de melhor diretor. No mesmo filme, Eastwood foi indicado para melhor
ator, mas o prêmio foi para Jamie Foxx. No ano 2006, dirigiu dois filmes sobre
a batalha de Iwo Jima na Segunda Guerra Mundial. O primeiro foi A Conquista da Honra, focado no homem
que ergueu a bandeira dos Estados Unidos no topo do monte Suribachi. O segundo,
Cartas de Iwo Jima, tratava das
táticas japonesas, e as cartas que escreviam às suas famílias. Os dois filmes
foram bem recebidos pelos críticos, e foram indicados ao Oscar, incluindo
melhor diretor e melhor filme por Cartas
de Iwo Jima.

Em 2008,
Eastwood dirigiu o filme Changeling,
que trazia Angelina Jolie no papel principal. No ano seguinte, estrelou o filme
Gran Torino. Além de ser o
protagonista, Clint dirigiu e produziu o longa. Foi lançado em janeiro de 2009,
obtendo mais de 30 milhões de dólares na primeira semana de exibição nos
Estados Unidos, fazendo de Clint o ator mais velho a conseguir um primeiro
lugar em bilheterias. A fita ainda arrecadou mais de 245 milhões até abril de
2009, e é o filme com maior sucesso comercial da carreira de Eastwood, onde
resgata seus velhos tempos de Durão,
tal qual como o mundo o conheceu em muitos de seus personagens e filmes de
sucesso.
O DIRETOR
Eastwood tem
conquistado grandes elogios dos críticos como diretor. Seu primeiro trabalho
foi no filme Perversa Paixão/Play Misty
for Me em 1971. Ele tentou dirigir um episódio da série americana Couro Cru/ Rawhide, mas seus pensamentos
não combinavam com os do dono do estúdio, que acabou desistido da oferta. Aliás,
quando Eastwood passou a dirigir, havia um certo preconceito contra ele. "Mas como, diziam as pessoas, o diretor é
aquele cowboy?".
Clint Eastwood
tornou-se popular por dirigir grandes filmes que já podem até ser considerados
grandes clássicos do cinema, tais como Os
Imperdoáveis, Um Mundo Perfeito, Menina de Ouro.e Cartas
de Iwo Jima. Algumas de suas escolhas para dirigir um filme foram pessoais,
outras comerciais.
Eastwood
produziu a maioria de seus filmes, e destacou-se por quase todos serem de
orçamento baixo. Ao longo dos anos, desenvolveu relações com outros diretores e
produtores. Clint prefere trabalhar sempre com a mesma equipe de produtores,
editores e técnicos. Tem uma longa relação com a Warner Bros, estúdio que
financia a maioria de seus filmes. Mesmo assim, em 2004, Eastwood declarou ao The New York Times que tem certa
dificuldade para fazer a Warner aceitar alguns de seus projetos, como aconteceu
com Menina de Ouro/Million Dollar Baby.
Enquanto
está dirigindo, Clint evita conversar, e somente usa as palavras
"OK", "Ação" e "Corta".
PRÊMIOS E INDICAÇÕES
Eastwood tem
um total de oito indicações ao Oscar.
Venceu como melhor diretor e melhor filme em Os Imperdoáveis e Menina de Ouro. Suas outras nomeações foram para Mystic River e Cartas de Iwo Jima. Também foi indicado para melhor ator em Os Imperdoáveis e Menina de Ouro. É a única pessoa a ser indicada duas vezes a melhor
diretor e ator no mesmo filme (no caso,
estes dois últimos) É um dos cinco diretores em vida (junto com Ang Lee, Miloš
Forman, Oliver Stone e Steven Spielberg) a ter ganho dois Oscars por melhor
diretor.
Ele dirigiu
dois atores, Tim Robbins e Morgan Freeman, que receberam o Oscar de melhor ator
(coadjuvante/secundário) em dois anos seguidos. Robbins ganhou em 2003 por Mystic River e Freeman em 2004 pelo seu
papel em Menina de Ouro.
Em 6 de
dezembro de 2006, o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, indicou
Clint ao Hall da fama da Califórnia. No início de 2007, Eastwood foi
condecorado como cidadão de honra na França. Na época, o presidente francês,
Jacques Chirac, disse que Eastwood era "O melhor de Hollywood".
Em 22 de
setembro de 2007, Clint Eastwood foi premiado como músico de honra no Berklee
College of Music, em Monterey. Após receber o prêmio, ele discursou, e disse:
"É uma das maiores honras que já tive".
Em janeiro
de 2009, Eastwood recebeu o prêmio de melhor ator por seu papel em Gran Torino
pela National Board of Review. No dia 29 de abril de 2009, o governo do Japão
anunciou que Eastwood irá receber a Ordem do Sol Nascente
Em novembro
de 2009, Clint recebeu a Ordem Nacional da Legião de Honra.
VIDA PESSOAL
Eastwood foi
casado duas vezes e tem cinco filhas e dois filhos, de cinco mulheres
diferentes. Kimber (nascida em 1964), com Roxanne Tunis; Kyle (nascido em 1968)
e Alison (nascida em 1972), no casamento com sua ex-esposa Maggie Johnson;
Scott (nascido em 1986) e Kathryn (nascida em 1988), com a aeromoça Jacelyn
Reeves; Francesca Ruth (nascida em 1993), com a atriz Frances Fisher (que atuou
com Clint em Os Imperdoáveis), e
Morgan (nascida em 1996), com sua atual esposa Dina Ruiz. Viveu com a atriz
Sondra Locke de 1976 a 1988, sem terem filhos.
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CLINT E FRANCES FISCHER |
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CLINT E SONDRA LOCKE |
Eastwood
possui um campo de golfe, localizado em Carmel. O clube possui somente 300
membros, e a entrada custa $500 000 dólares americanos. É vice-presidente do
mundialmente famoso Pebble Beach Golf
Club. Eastwood também possui um rancho, um hotel e um restaurante na cidade
de Carmel.
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ATUAL ESPOSA: DINA RUIZ |
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AS FILHAS MAIS NOVAS |
Eastwood é
um audiófilo, conhecido pelo seu amor pelo jazz. Tem uma grande coleção de LPs.
Seu interesse pela música, motivou seu filho Kyle a ser músico de jazz.
Participa do instituto de defesa aos animais. Clint tem dois netos: Clinton
(filho de Kimber) e Graylen (filha de Kyle).
POLÍTICA
Eastwood foi
prefeito da cidade americana de Carmel, no estado da Califórnia. A população
era na época de aproximadamente 4000 pessoas e totalmente destinada a
comunidade artística. No dia da eleição, 8 de abril de 1986, com o dobro de
eleitores da votação passada, Eastwood obteve 72,5% dos votos. Seu salário era
de $200 dólares americanos. Durante seu mandato, ele tentou ponderar os
direitos de instituições de preservação do meio ambiente contra o
desenvolvimento da cidade por empresas locais. Eastwood decidiu não concorrer
para um segundo mandato em virtude do importante número de decisões necessárias
para um prefeito de uma pequena cidade. Durante seu mandato, ele produziu os
filmes O Destemido Senhor da Guerra e
Bird.
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COM RONALD REAGAN (ENTÃO PRESIDENTE DOS EUA) E JUNTO O ATOR LOUIS GOSSETT JR, EM UM EVENTO REPUBLICANO DE 1987. |
Clint é
membro do partido republicano, ao qual é filiado desde 1951. Ajudou na campanha
de Richard Nixon à presidência de 1968, e se autodescreve como libertário.
Votou em Arnold Schwarzenegger para governador da Califórnia em 2003 e 2006. Nas
eleições presidenciais nos Estados Unidos da América em 2008, Clint fez
campanha para John McCain.
CLINT & CHARLTON HESTON
Eastwood
certa vez fez uma piada com Michael Moore, no jantar anual da National Board of Review em Janeiro de
2005. Clint disse: "Michael Moore e
eu temos muito em comum, nós dois apreciamos viver em um país com grande
liberdade de expressão. Mas Michael, se você chegar na frente da minha casa com
uma câmera, eu irei matar você". Isso foi uma referência à controversa
entrevista do amigo de Clint, Charlton Heston, no filme documentário Tiros de Columbine/Bowling for Columbine, realizado por Moore em 2004, na qual, mesmo sendo bem recebido pelo veterano ator em sua casa, então com 82
anos e ex-presidente da Associação Nacional do Rifle, O "Sr". Michael Moore o abusou
de perguntas e praticamente invadiu o lar e a privacidade de Heston, que nesta época já
estava com sua saúde debilitada.
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CHARLTON HESTON CUMPRIMENTANDO CLINT (JUNTO, WALTER MATHAU) EM UM VERNISAGE. ANOS DE 1980 |
Heston e
Clint eram bastantes amigos. Na cerimônia do Oscar de 1972, Heston, que era um
dos quatro anfitriões da noite (os outros eram Carol Burnett, Michael Caine, e
Rock Hudson), chegou atrasado 15 minutos, e foi substituído por um Clint Eastwood que estava nervoso, que declarou: “Aqui tem referências de
Chuck (apelido de Heston) como Moisés
e Ben-Hur, mas não entendo muito bem destes filmes, pois foram escolher um
sujeito que mal falou 12 palavras em 12 filmes”- disse falando dele mesmo.
Quando Charlton chega a cerimônia, ele sobe ao palco e cumprimenta sorridente o
amigo Clint, que da mesma forma o faz reciprocamente.
Em 1983,
Clint Eastwood pensou em produzir um remake de Pistoleiros do Entardecer, obra Western
de Sam Peckinpah, estrelada por Joel McCrea e Randolph Scott. Eastwood ofereceu
ao amigo Heston o papel que foi de Randy e Clint faria o papel que foi de
McCrea, contudo, infelizmente o projeto não foi avante.
CLINT & JOHN WAYNE
No decorrer
de 1973, Clint Eastwood enviou uma carta a John Wayne (1907-1979) sugerindo que
fizessem um Western juntos, que seria
dirigido e estrelado pelo próprio Clint, mas após assistir O Estranho sem nome, Wayne não gostou nem um pouquinho do estilo
revisionista e violento daquele Western. Duke
não só recusou o convite como também
aproveitou a chance para criticar o trabalho do companheiro de profissão. A
parceria não aconteceu e o maior prejudicado foi, sem dúvida, o público, ou,
quem sabe, o próprio John Wayne.
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ACIMA, AO MEIO, JOHN WAYNE, ENTRE YVE MONTAND (DIREITA) E ROCK HUDSON (A ESQUERDA). ABAIXO VEMOS LEE MARVIN (A ESQUERDA) E CLINT EASTWOOD (A DIREITA). FESTA DE ANIVERSÁRIO DA PARAMOUNT - 1969 |
Em 1989, dez
anos após a morte do Duke, uma pesquisa realizada por uma revista de cinema
apontou Clint Eastwood como o novo sucessor de John Wayne. No entanto, este
apesar de admira-lo, jamais quis se comparar ou sequer substituir o grande
astro. Na verdade, Clint tinha como ídolo o ator Gregory Peck (1916-2003), do
qual considera sua melhor atuação em O
Matador/The Gunfighter. As performances vindas de Clint para compor seus
durões, segundo ele, se inspiravam em Gregory Peck nesta película.
LEGADO PARA POSTERIDADE
Não gosto de filmes tremidos, com
câmera na mão. Há exceções, é claro, quando a tremedeira faz parte da própria
concepção estética como nos casos dos filmes de Lars von Trier, entre poucos
notáveis. E a coisa piora quando, além de tremidos, os filmes são picotados com
tomadas curtas. Não dando, com isso, tempo para se absorver o que se encontra
dentro da tomada. Mas parece que o público gosta. E a estética do videoclipe já
se incorporou aos filmes mais comerciais. Se compararmos a produção comercial
(repito: comercial) de Hollywood de trinta anos atrás com a atual a diferença
qualitativa é enorme. Antes, havia filmes com temas adultos, espalhados nos
gêneros. Podia-se ir ao cinema todos os
dias e a programação era bem regular. Atualmente é impossível, pois reina o
lixo, com as raras exceções de praxe. E o cinema nacional, salvando também as
sempre honrosas exceções de praxe, está praticando a apologia da marcha a ré.
Viram E aí, entendeu?
Clint Eastwood.
Não resta a
menor dúvida que ele é um dos mais autênticos cineastas do cinema americano (e
por que não dizer um de todos os tempos?), além de um ator carismático, afinal,
Clint segue a tradição dos grandes mestres e nunca quis incorporar, em seus
filmes, firulas e floreios estilísticos. Sua narrativa sempre é bela, ainda que
direta e quase muscular. Ao longo de quase 60 anos de carreira, Clint demostrou
ser de tudo um pouco como ator: Foi Soldado, policial, detetive, aventureiro,
lutador, cowboy, presidiário – mas talvez tenha sido como diretor que ele
definitivamente pôde expandir sua sensibilidade e sua visão sobre o Mundo.
Para
se ter uma ideia, o script de Os Imperdoáveis ficou engavetado por quase
20 anos pelo próprio Clint que detinha os direitos para filmagem e que só não
realizou antes porque “queria amadurecer” mais para fazer o papel do ex
pistoleiro Will Munny. Mas seria este um amadurecimento físico ou um
amadurecimento interno, para não somente compor o personagem como também para
apresentar às plateias a realidade das duras penas do sofrimento? Sim, com
Clint nada é bonito somente, pois o belo tem que vir acompanhado da dor e da
verdade, e de alguma maneira, o ser humano seguir atrás daquilo que ele acha
justo e correto. Clint se revela um
poeta ao narrar a conquista do ser humano como também a perda, de um modo
lírico sem ser florido. Daí que o Clint, do outrora filme de ação e dos
magníficos westerns de Leone em sua
trilogia, e dos policiais eletrizantes de Siegel, em sua interpretação frente às
telas deu lugar ao diretor que escondia uma sensibilidade que até antes
Hollywood e a Sétima Arte nunca tinham visto. O legado de Clint Eastwood
certamente esta garantida e sua obra, imortalizada para sempre. Parabéns,
Clint! Muita saúde e energia por longos anos, é o que eu desejo e seus demais admiradores!
Produção e Pesquisa de Paulo Telles
atualizado em 31/5/2014
FILMOGRAFIA
EM ORDEM DECRESCENTE.
Como Ator
2004 - Menina
de Ouro (Million Dollar Baby)
2003 - Sobre Meninos e Lobos
(direção)
2002 - Dívida de sangue (Blood work)
2000 - Cowboys do espaço (Space
cowboys)
1999 - Crime verdadeiro (True crime)
1997 - Poder absoluto (Absolute
power)
1996 - Wild Bill: Hollywood Maverick
1995 - Gasparzinho, o fantasminha
camarada (Casper)
1995 - As
pontes de Madison (Bridges of Madison County, The)
1994 - Don't
Pave Main Street: Carmel's Heritage (voz - narrador)
1993 - Um mundo perfeito (A perfect
world)
1993 - Na
linha de fogo (In the line of fire)
1992 - Os Imperdoáveis (Unforgiven)
1990 - Rookie - Um profissional do
perigo (Rookie, The)
1990 -
Coração de Caçador (White hunter, black heart)
1989 - Cadillac cor-de-rosa (Pink
cadillac)
1988 - Dirty
Harry na lista negra (Dead pool, The)
1986 - O Destemido Senhor da Guerra
(Heartbreak ridge)
1985 - O Cavaleiro Solitário (Pale
rider)
1984 - Um Agente na Corda Bamba
(Tightrope)
1984 - Cidade
Ardente (City heat)
1983 -
Impacto Fulminante (Sudden impact)
1982 - Raposa
de fogo (Firefox)
1982 - Honkytonk
man (Honkytonk Man)
1980 - Bronco Billy (Bronco Billy)
1980 - Punhos
de Aço (Any which way you can)
1979 - Alcatraz - Fuga Impossível
(Escape from Alcatraz)
1978 - Doido para brigar, louco para
amar (Every which way but loose)
1977 - Rota suicida (Gauntlet, The)
1976 - Josey Wales, o fora-da-lei
(Outlaw Josey Wales, The)
1976 - Sem medo da morte (Enforcer,
The)
1975 – Escalado
para Morrer (Eiger sanction, The )
1974 -
Thunderbolt and Lightfoot
1973 - Magnum
44 (Magnum Force)
1972 - Joe
Kidd (Joe Kidd)
1972 - O estranho sem nome (High
plans drifter)
1971 -
Perversa paixão (Play misty for me)
1971 -
Beguiled, The
1971 -
Perseguidor Implacável (Dirty Harry)
1970 - Os Guerreiros Pilantras
(Kelly's heroes)
1969 - Os aventureiros do ouro (Paint
your wagon)
1969 – O Desafio das Águias (Where
eagles dare)
1969 - Os Abutres Têm Fome (Two mules
for sister Sara)
1968 - Meu nome é Coogan (Coogan's
bluff)
1967 - A marca da Forca (Hang 'em
high)
1966 - Três
Homens em Conflito (Good, the bad and the ugly, The)
1966 - The
Witches
1965 - Por
uns dólares a mais (For a few dollars more)
1964 - Por um punhado de dólares (A
fistful of dollars)
1958 -
Lafayette escadrille
1958 - Ambush
at Cimarron Pash
1957 -
Escapade in Japan
1956 - Away
all boats
1956 - Never
say goodbye
1956 - First
traveling saleslady, The
1956 - Star
in the dust
1955 -
Francis in the Navy
1955 -
Revenge of the creature
1955 - Lady
Godiva
1955 - Tarantula
Como
Diretor
. The Blues (2003) - série de TV,
episódio 'Piano Blues'
. Sobre Meninos e Lobos (2003)
. Dívida de sangue (Blood work)
(2002)
. Cowboys do Espaço (Space cowboys)
(2000)
. Crime verdadeiro (True crime)
(1999)
. Meia Noite no Jardim do Bem e do
Mal (1997)
. Poder
Absoluto (Absolute Power) (1997)
. As Pontes
de Madison (The Bridges of Madison County) (1995)
. Um Mundo Perfeito (A Perfect World)
(1993)
. Os
Imperdoáveis (Unforgiven) (1992)
. Um Profissional do Perigo (The
Rookie) (1990)
. Coração de
Caçador (White Hunter, Black Heart) (1990)
. Bird (1988)
. O Destemido Senhor da Guerra
(Heartbreak Ridge) (1986)
. 'Amazing Stories' (1985) - série de
TV Series, episódio 'Vanessa in the Garden'
. O Cavaleiro Solitário (Pale Rider)
(1985)
. Impacto Fulminante
(Sudden Impact) (1983)
. Honkytonk
Man (1982)
. Raposa de fogo (Firefox) (1982)
. Bronco Billy (1980)
. Barreira de Fogo (The Gauntlet)
(1977)
. Josey Wales
- O Fora da Lei (The Outlaw Josey Wales) (1976)
. Escalado para Morrer (The Eiger Sanction
(1975)
. Breezy
(1973)
. High Plains
Drifter (1973)
. Perversa
Paixão (Play Misty for Me) (1971)
Paulo Telles, parabéns pelo trabalho tão interessante e profissional.
ResponderExcluirComecei a ler e não parei até o final e ainda com gostinho de "quero mais !". Gostei imensamente...
Muito obrigado pela sua participação, Marlene. Aqui é o espaço que sempre "queremos mais" e tentamos dar ainda mais, sempre com trocas de ideias e conhecimento. Um abraço do editor.
ExcluirPaulo Telles.
Paulo Telles, parabéns pelo trabalho tão interessante e profissional.
ResponderExcluirComecei a ler e não parei até o final e ainda com gostinho de "quero mais !". Gostei imensamente...
Paulo:
ResponderExcluirAmei essa sua linda "resenha" em homenagem ao nosso querido Clint. Está fantasticamente perfeita! Riquezas de detalhes para os momentos mais importantes na vida desse incrível e destemido homem! Eu acompanhei a sua carreira e conheço a grande obra dos seus feitos! Verdadeiramente concordo com as suas palavras: "O legado de Clint Eastwood, certamente está garantida e sua obra, imortalizada para sempre". Ele é um grande homem e o mundo sempre o lembrará como único e inigualável Clint Eastwood!
Parabéns por essa linda homenagem! Adorei..
Abraços!!
Muito obrigado, Lourdes! É tanto para falar deste grandioso artista que creio que não daria nem em todos livros e biografias do Universo. Sem dúvida, Clint Eastwood e sua obra esta impressa a ferro e fogo no mundo das artes, para ser admirada por futuras gerações.
ExcluirObrigado pela participação minha amiga e um abraço do editor.
Clint é uma lenda viva!!!! Felicitações infinitas para o nosso herói sem nome, o nosso Dirty Harry e tantos outros personagens marcantes! Adoro a pontinha dele em "A Revanche do Monstro" e a primeira vez que assisti ao filme saquei logo de cara que era ele e levei um baita susto! Clint no laboratório? (Risos). Claro, quando fui ver ele nesse grande clássico do Jack Arnold quando o mesmo já era o mal encarado famoso, já tinha visto a trilogia dos dólares que amo de paixão (e como a maioria o terceiro filme). Nunca conferi a série "Couro Cru", bom saber das novidades de bastidores, lamento pelo Eric Fleming, já pensou se ele tivesse fechado acordo com Leone? Enfim, quando tem que ser...
ResponderExcluirMais uma vez, parabéns pelo artigo grandioso Paulo.
Abs.
Saudações nobre Rodrigo!
ExcluirEsta “Revanche do Monstro” preciso assistir, mas já o assisti em pontas como em “O Suplício de Lady Godiva”, com Maureen O’ Hara. Conheci melhor o trabalho de Clint Eastwood a princípio como ator em fitas de LOUCO PARA BRIGAR, LOUCO PARA AMAR, e DESAFIO DAS ÁGUIAS, entretanto fui acompanhado os demais trabalhos (a Trilogia de Leone, sendo que o 1º que assisti, aos 17 anos, TRES HOMENS EM CONFLITO, que foi um filme que para mim custou a rever, quase dez anos depois, em 1995, quando gravei da Globo que reprisou)- e DIRTY HARRY que é um dos meus heróis favoritos no cinema!!!
COURO CRU eu tenho alguns episódios que peguei com um amigo colecionador, e realmente já é uma prévia do que conheceríamos do Clint mais tarde em seus westerns e policiais, mas o astro da série, de fato, não veio a ser ele, e sim o ator Eric Fleming, que era o líder de um grupo de vaqueiros, entre os quais, Clint era um deles e seu “lugar-tenente”. Fleming teve uma vida trágica (problemas com a família) e teve, infelizmente uma morte ainda mais trágica. Contudo, como vc bem disse, Rodrigo: a estrela tinha que se direcionar a Clint Eastwood, e não era para acontecer com Eric Fleming.
Grande abraço do Editor!
A honra é toda minha pela oportunidade de estar aqui e ter a chance de conhecer as suas "considerações" nos assuntos relativos à Sétima Arte! De novo, obrigada!
ResponderExcluirImagine, Lourdes, estamos a disposição! Aqui sempre é uma troca de ideias e conhecimentos sobre o cinema antigo. Abraços.
ExcluirEsse é um cineasta que amadureceu com a idade e cresceu como profissional. Um símbolo do quanto podemos e devemos buscar melhorar nosso caminho.
ResponderExcluirSua carreira, a meu ver, é uma eterna busca da perfeição e do crescimento.
Parabéns pela merecida homenagem.
abs
Como vai Renato?
ExcluirÉ como eu disse de início: um exemplo a ser seguido, não apenas por seus colegas de profissão, mas mesmo para seus admiradores e fãs, em qualquer âmbito profissional.
Abraços do editor!
Indiscutível reconhecer o grande homem do cinema em que Eastwood se transformaria, a partir de um seriado onde era o ator principal, mas que o segundo nome da séria tinha mais destaque que ele.
ResponderExcluirPode parecer inacreditável; mas eu não era fã deste extraordinário ator/diretor.
Quando vi Alcatraz, Fuga Impossível, lá pelos idos de 1986, vi que nossa empatia não combinava.
Mas, vendo seus faroestes como; O Cavaleiro Solitário (fita onde tem bastante de Shane, mas que não é o único) e Três Homens em Conflito (a coisa mais perfeita construida pelo Leone, pois aquilo ali é uma superprodução regida por uma trilha sonora invejável), comecei a ter olhos melhores para o ator.
Aí veio Joe Kid,acho que de 1972, de Sturges,(é preciso que se fale mais nesta fita muito boa, pois ele é um dos filmes menos falado de Clint), Josey Welles, e mais alguns outros, seu nome foi se solidificando em mim, em meu gosto.
Passava a ver muita coisa em alguém a quem, poucos tempos atrás nada via.
E não me decepcionaria, porque depois que vi A Marca da Forca (não entendi nada do redator sobre a referencia a Leone nesta fita), Os Abutres têm Fome, um outro bom faroeste, que se seguiram a outros filmes dentro de novos gêneros, fui passando, em definitivo, a ser um dos mais fervorosos admiradores deste ator/diretor.
E então,
quando ele nos deu Os Imperdoáveis, já nada mais podia falar sobre ele, porque passaram a surgir filmes e mais filmes por ele dirigidos e/ou interpretados que somente viriam a por um carimbo de POSITIVO em sua qualidade como um grande homem desta arte.
Um homem que aos 83 anos consegue nos dar uma pelicula como Além da Vida, é necessário que estejamos de olhos e mentes muito voltadas para ele. Isso não somente para rogar ao Criador que lhe encha de saúde e lhe dê muitos anos de vida e saúde, mas também porque estou mais que certo de que este homem ainda tem bastante para nos oferecer.
Concordo perfeitamente que Sergio Leone e Donald Siegel foram os dois expoentes de sua vida dentro da sétima arte, e que toda e qualquer homenagem que este faça a estas duas almas é além de positivo e merecido.
jurandir_lima@bol.com.br
ExcluirQuando Clint Eastwood resolveu produzir e estrelar A MARCA DA FORCA, ele já estava fortemente influenciado por Sergio Leone e quis realizar um filme tipicamente ao estilo western spaghetti, capice??? Se percebe esta influência no decorrer da trama.
Quanto a série Couro Cru, o astro principal era Eric Fleming, muito embora Clint fosse o segundo nome nos créditos. Nunca assisti a série toda, mas em muitos episódios que assisti, a atenção das histórias estavam bem mais relacionados ao personagem de Eric. Mas isto pouco importa, pois foi um passo decisivo e grandioso para a carreira de Clint, não acha, amigo???
E esta mesma influência se vê em OS IMPERDOÁVEIS, a qual considero a obra-mor de Clint, tanto que dedicou o filme a memória de seu querido mentor Leone, além de Siegel.
Obrigado nobre baiano!
Telles!
PRELIMINARMENTE DEVO-LHE DIZER QUE ESTÁ DE PARABÉNS POR MAIS ESTE GRANDE TRABALHO,PRATICAMENTE, COMO SEMPRE ESGOTOU O TEMA...
ResponderExcluirCOMO VOCÊ SABE EU SOU WESTERNIANO E UM GRANDE FÃ DESTA LENDA VIVA QUE É O GRANDE CLINT EASTWOOD, THE MAN WITH NO NAME. IPSO FACTO, ESTOU À VONTADE PARA FALAR DELE E NÃO MUITO, PORQUE, VOCÊ JÁ DISSE TUDO...
CLINT É REALMENTE UM CARA DIFICIL,DIZEM QUE É CASCA DE FERIDA, PARA CONSEGUIR DUAS FOTOS AUTOGRAFADAS, UMA PARA O CINECLUBE E OUTRA PARA MIM, ESCREVI PARA ELE DURANTE 5 ANOS, E NADA, QUANDO JÁ ESTAVA DESISTINDO, EU CONSEGUI. COMO AGREDECIMENTO CONTINUO TODOS OS ANOS NO SEU ANIVERSÁRIO E NO FIM DO ANO ENVIO CARTÕES PERSONALIZADOS PARA ELE. NÃO SÓ PARA ELE COMO TAMBÉM PARA TODOS OS ASTROS E ESTRELAS QUE ME ENVIARAM FOTOS AUTOGRAFADAS...
CHEGUEI ATÉ, QUANDO O GENERO WESTERN COMPLETARIA 100 ANOS, EM 2003, A LHE ESCREVER UM LONGA CARTA(ESTA CARTA FOI ESCRITA EM 2000), PARA QUE ELE FIZESSE UMA HOMENAGEM À ESTA GLORIOSA DATA, VOLTANDO A FAZER UM WESTERN. COMO SE QUEBRA MUITAS VIDRAÇAS E ESPELHOS NOS FILMES DE WESTERN, E NAS CIDADES DO VELHO OESTE NÃO TEM VIDRACEIROS, PELOS MENOS NUNCA VI UM VIDRACEIRO, SUGERI A ELE QUE CRIASSE UMA FIGURA CARACTERISTICA, OU SEJA, UM VIDRACEIRO...
QUANDO ASSISTI AO GRANDE FILME, MAIS MUITO PARA BAIXO,MENINA DE OURO, O PERSONAGEM DELE PARA VARIAR TEM PROBLEMAS COM A FILHA;NUMA DETERMINADA CENA, ELE RECEBE PELO CORREIO UMA CARTA DEVOLVIDA, QUE TINHA ESCRITO PARA FILHA, E A LEVA PARA O QUARTO E JOGA NUMA MALA CHEIA DE CARTAS DEVOLVIDAS. FOI MINHA VINGANÇA, FALEI COM MEUS BOTÕES: BEM FEITO, VOCÊ TAMBÉM NÃO QUIS RECEBER VÁRIAS CARTAS QUE ESCREVI!
Rsrsrsrrsrsrsrs, boa Major!
ExcluirSabe, posso até entender como uma celebridade que consegue, ao longo de seus anos de vitória, se sentir acima dos mortais. Não sei se é o caso de Clint, mas em todo caso, o fato de durante 5 anos não lhe responder pode implicar uma série de coisas: problemas de tempo ou saúde, sem incentivo de atender aos fãs, ou mesmo não se importar. Mas ao menos, quando lhe respondeu, creio que ele se lembrou disso e resolveu se inspirar neste fato para compor um apontamento no roteiro de MENINA DE OURO, onde seu personagem tinha uma mala cheia de cartas devolvidas. Quem sabe Clint sentiu na pele o que é ser “rejeitado”?
Entretanto, Major (ah, e já direciono ao baiano), o Clint de hoje, embora gostemos e muito, já não é o Clint da ação violenta dos westerns de Leone, nem o implacável justiceiro Dirty Harry, e sequer o Will Munny dos OS IMPERDOÁVEIS, a qual considero a maior obra dirigida por Clint. O Clint que vemos esta envolto em projetos mais pessoais, mais presente deste inicio de Século XXI, cujo os temas são mais pertinentes ao nosso presente. Mas ainda assim, merece que o aplaudamos, pois sua marca é sem dúvida a mais indelével, ou se não, no mesmo patamar de Chaplin, Ford, Hawks, Wyler, Ray – com sua originalidade e requintes únicos. O Cinema também é Clint Eastwood.
CLINT FOI O SUCESSOR DO GRANDE JOHN WAYNE, NO GÊNERO WESTERN, MAS NA MINHA OPINIÃO, ELE NÃO É UM GRANDE ATOR, MAS É CARÍSMÁTICO, E COM ISSO CONSEGUIU, MESMO NÃO SENDO UM GRANDE ATOR, AGRADAR À MAIORIA.NA REALIDADE ELE É UM GRANDE DIRETOR, UM DOS MAIORES...
ResponderExcluirSEU TIPO DE INTERPRETAÇÃO, MORMENTE NA TRILOGIA DOS DOLARES E NO ESTRANHO SEM NOME, SUA FIGURA FOI, INSPIRADA NO GRANDE RANDOLPH SCOTT, O HERÓI OU ANTI-HERÓI MONOSSILÁBICO, COM AR IMPENETRÁVEL – UMA COMBINAÇÃO PERFEITA PARA O ESTILO CARA-DE-PEDRA.
FOI NA TRILOGIA DOS DOLARES QUE CLINT TEVE A SUA CARREIRA CATAPULTADA, TODAVIA LEONE QUERIA PARA O PRIMEIRO FILME POR UM PUNHADO DE DÓLARES, JAMES CORBURN, MAS COMO CORBURN PEDIU US $25.000, E CLINT ACEITOU FAZER POR US $15.000. SE ANALIZARMOS ESTA TRILOGIA, sem paixão, VAMOS VERIFICAR, QUE MESMO ESTANDO BEM NESSES WESTERNS, OS MELHORES INTERPRETAÇÕES, FORAM DE GIAN MARIA VOLANTÈ E ELI WALACH, MAS QUEM LUCROU COM ISSO FOI O CLINT EASTWOOD, COM O SURGIMENTO DO SEU CARISMA...
CURIOSIDADES:
ALGUNS FILMES PREFERIDOS POR CLINT – OS 39 DEGRAUS;CONSCIÊNÇAS MORTAS;COMO ERA MEU VERDE O MEU VALE;E, SARGENTO YORK. SENDO QUE COMEÇOU A SE INTERESSAR POR CINEMA, QUANDO SEU PAI O LEVOU PARA ASSISTIR SARGENTO YORK. OS ATORES PREFERIDOS, GARY COOPER, HUMPHREY BOGART, ROBERT MITCHUM E JAMES STEWART.
AS BOTAS QUE USOU NO EXCELENTE WESTERN OS IMPERDOÁVEIS, SÃO AS MESMAS QUE USOU NA TRILOGIA DOS DOLARES E FAZ PARTE DA SUA COLEÇÃO.
O PONCHO QUE USOU NA TRILOGIA NUNCA FOI LAVADO.
O SOLO DE VIOLÃO DE OS IMPEREDOÁVEIS É DO SEU AMIGO BRASILEIRO LAURINDO DE ALMEIDA, APESAR DO SEU NOME NÃO SER CREDITADO...
ELE FOI O DIRETOR MAIS VELHO A RECEBER O OSCAR –SUA MÃE ESTAVA PRESENTE QUANDO ELE RECEBEU O OSCAR. ELE TINHA 76 ANOS E ELA 96 ANOS.
O ITALO-BRASILEIRO ANTHONY STEFFEN FOI PROTAGONISTA E ROTERISTA DO SPAGHETTI WESTERN, DJANGO O BASTARDO. O QUE POUCOS SABEM É QUE STEFFEN ERA ROTULADO DE UMA "RESPOSTA ITALIANA A CLINT EASTWOOD", ROTULO ESTE QUE ANTHONY STEFFEN DETESTAVA.TODAVIA IRONICAMENTE QUATRO ANOS DEPOIS DO LANÇAMENTO DESSE SPAGUETTI WESTERN, CLINT ESTRELAVA O ESTRANHO SEM NOME, CUJO ARGUMENTO FOI CHUPADO,POR CLINT ALÉM DO USO DO FLASHBACKS, ETC.
ESTAS AFINIDADES ENTRE AS PRODUÇÕES NÃO PASSARAM DESPERCEBIDAS DO DIRETOR AMERICANO HERMAN COHEN, QUE PEGOU CARONA E ADQUIRIU OS DIREITOS DE DJANGO O BASTARDO E LANÇOU NOS ESTADOS UNIDOS, COM O TÍTULO DE STRANGERS GUNDOWN, EM 1974...
Concordo em gênero, grau e numero que Clint não é um brilhante ator, mas tem uma presença fascinante nas plateias e se sem dúvida Clint resolvesse não ser um cineasta, possivelmente sua carreira seria mais curta.
ExcluirMas não era o diziam as estrelas e os Astros do Céu!
Este homem estava mesmo destinado a Sétima Arte, e o seu carisma nas telas exercia um verdadeiro IMPACTO FULMINANTE no coração dos fãs, e especialmente do público feminino. Mas Clint, em sua sabedoria, não queria apenas ser visto como herói, galã, ou mesmo cowboy. Ele queria conseguir o respeito de sua profissão e mais- queria fazer filmes também. É notável como ele se interessou em dirigir ainda na época da série COURO CRU, mas fico imaginando os produtores destas séries mais antigas se defrontarem com as ideias avançadas de Clint, e logo, não deixariam permitir que ele conduzisse o espetáculo.
SUCESSOR DE JOHN WAYNE??? - Não nunca, nem mesmo Clint, mesmo porque os dois eram de linhas bem diferentes. Wayne gostava de mostrar o Oeste como um lugar bom para se viver, o homem era maior do que a vida, e o Oeste a figura do mocinho era indubitavelmente homérica. Eastwood não acredita em mocinhos, e nem seu Will Munny em OS IMPERDOÁVEIS é mocinho ou herói a maneira de um ‘Duke”, ou mesmo os personagens sem nome na trilogia de Leone fogem a concepção. O Oeste é cruel, sujo, malvado, tudo bem distanciado de Wayne, Cooper, Randy, ou McCrea. Logo, Wayne de certa forma estava até certo em não trabalhar com Clint, que tinha uma visão mais aguçada e futurista, ao contrário do querido Duke, que se mantinha um conservador. Não daria certo entre eles e corria o risco de ter “chumbo” entre os dois, pois ambas as visões eram bem distanciadas.
FALANDO SOBRE A TRILOGIA DE LEONE: como citei na matéria, Leone foi em busca de atores para seu “cowboy sem nome”. Coburn não aceitou a oferta do diretor italiano e perdeu uma grande oportunidade, mas não deixou de ser um dos astros mais famosos nas décadas de 1960 e 70 principalmente, e nem Bronson, que depois aceitou atuar numa obra de Leone, em 1968, como o pistoleiro Harmonica em ERA UMA VEZ NO OESTE, dividindo as atenções com o lendário Henry Fonda e ainda tendo a exuberante Claudia Cardinale – e olhe que Bronson já era notado desde SETE HOMENS E UM DESTINO. Logo, ele também veio a se tornar um astro de primeira grandeza por mais de 30 anos, até falecer em 2003.
O caso mais triste foi mesmo de Eric Fleming, mas como disse o Rodrigo, do maravilhoso blog RODRIGO CINEMA, aconteceu o que tinha que acontecer. Mas cá entre nós, podia dar certo? Podia dar errado??? Afinal, Eric interpretaria o pistoleiro sem nome da mesma maneira que Clint??? Melhor ou pior??? Nós nunca saberemos. Contudo, ao meu ver, não acho Eric Fleming tão carismático como é Clint, e assisti a alguns episódios de COURO CRU.
Sem dúvida, não podemos (não podemos mesmo!!!) desapontar as atuações do sensacional Eli Wallach (que já caminha para seu centenário), Lee Van Cleef (ótimo vilão, e também muito carismático) e o politizado e também já falecido Gian Maria Volontè, este, principalmente, um brilhante ator. Mas as palmas de ouro foram para Clint, que graças ao seu carismático desempenho, não deixou de merecê-las.
Edivaldo, vou começar esta semana a ler o livro que vc gentilmente me enviou sobre Anthony Steffen para compor uma matéria aqui, e conheço pouquíssimo de sua vida e trabalho, exceto que era brasileiro e que morreu aqui em minha cidade em 2004. Mas achei bastante curioso, pois pelas fotos, ele tinha características de Clint, e ao fato de detestar, creio que ele queria ser o mais original possível, mas talvez não pôde ser, pois não esta com ele as rédeas da publicidade de cinema, e sim, com os investidores e produtores.
NOBRE AMIGO PAULO,
ResponderExcluirQUANDO AFIRMEI QUE CLINT EASTWOOD FOI GRANDE SUCESSOR DE JOHN WAYNE, NÃO FOI POR SUA IDEOLOGIA POLITICA OU SUA FORMA DE SER,OU ALGO EQUIVALENTE E SIM COMO REPRESENTANTE DO GENERO. ALIÁS QUANDO CLINT EASTWOOD ECLODIU COM A TRILOGIA DOS DOLÁRES, A CARREIRA DE JOHN WAYNE ESTAVA NOS ESTERTORES. ATÉ NISSO O GRANDE CLIT EASTWOOD TEVE SORTE, POIS PODE REINAR SOZINHO, NO REINADO DO GÊNERO WESTERN...
CONCERNETE A ESSES DOIS "MONSTROS" SAGRADOS DO CINEMA DEVO LHE DIZER QUE COTEJANDO PENSO QUE O JOHN WAYNE FOI MELHOR UM DEGRAU ACIMA.
IN FINE, EU DIRIA QUE OS DOIS ASTROS NÃO ERAM GRANDES ATORES, E SIM CARISMÁTICOS!
Amigo Edivaldo, eu compreendi, mas mesmo assim não concordo também que seja um sucessor de John Wayne nem por este parâmetro. Ele pode sim, ser um representante do gênero, indubitavelmente. Quando Clint começou a fazer sucesso com a trilogia de Leone, Wayne, por sua vez, teve que mudar um pouco para não cair no obsoleto, sem perder a sua essência.
ExcluirSão duas lendas, dois "monstros" sagrados da Sétima Arte com grandes diferenças entre si (agora falo no sentido geral), mas uma coisa tinham em comum, como vc bem disse: CARISMA. Wayne e Clint não são brilhantes atores (o Duke não era, mas ora ou outra podia impressionar, como o fez em RASTROS DE ÓDIO), ao passo que Clint se tornou um cineasta de primeira grandeza, e Wayne ao menos tentou ser, e dois de seus filmes dirigidos ele fracassou lamentavelmente, como foi em O ALAMO e OS BOINAS VERDES.
Um ícone do cinema, mas que de início ninguém imaginava que fosse se tornar um diretor de tamanho prestígio e vencedor de Oscars. Gosto de sua figura sempre sisuda, mas no fundo de bom coração. Abraços.
ResponderExcluirGil, ninguém esperava mesmo perante suas performances, e como disse ao amigo major, não era e não é um brilhante ator, mas tem uma presença marcante nas telas, uma energia que alguns dos melhores atores, por melhor que atuem, não tem.
ExcluirGrande abraço
parabéns meu amigo Paulo , seu texto estar ótimo, obrigado por postá-lo no nosso grupo !!!! e vida longa a Clint , eu ainda quero ver muitos filmes dele como diretor e claro como ator, esse ultimo se ele mudar de ideia,pois vi que ele ñ pretende mais atuar como ator, seria uma pena.
ResponderExcluirOlá Samir, muito obrigado pelo seu depoimento e visita ao espaço. Eastwood também não poderia deixar de ser um dos grandes ícones do Western, e quando pensamos em Clint, nos dá logo na mente JOSEY WALES, JOE KID, e toda trilogia de Leone. Também um ícone dos filmes policiais, e seu DIRTY HARRY é impagável.
ExcluirAcho que os propósitos deste grande artista estão longe de atuar defronte a câmera, contudo, se ficar por trás dela, ainda sim continuará a contribuir para a Sétima Arte, e para nossa torcida, por muitos anos ainda.
Abraços do editor.
extraordinário,belissimo,quero fazer parte
ResponderExcluirÓtimo Blog sobre Eastwood e belas fotos parabéns !!
ResponderExcluir- luiz Carvalho -
Obrigado pelas considerações Luiz.
ExcluirAbraços do editor.